quarta-feira, 5 de fevereiro de 2020

Dicas de leitura - Isaac Asimov

Em janeiro de 2020 comemoramos o centenário de nascimento de Isaac Asimov, autor que, como Robert Heinlein, Arthur C. Clark e Philip K. Dick, utilizou-se da ficção cientifica como forma de crítica social. Ao contrário de seus colegas, no entanto, evidenciou seu otimismo e bom humor quanto às tecnologias e ao futuro, além de descrever eventos e elementos tecnológicos dos quais viriam realmente existir, como por exemplo o forno de microondas, a internet e as máquinas que transformariam hábitos de trabalho, isto é, os computadores.

Asimov nasceu na Rússia, porém mudou-se ainda jovem para os Estados Unidos. Formou-se em química e tornou-se professor de bioquímica para turmas de medicina na Universidade de Boston. Em 1958, abandonou a área acadêmica para se dedicar apenas à escrita. Diversas adaptações cinematográficas foram inspiradas em suas obras, como “Eu. Robô” e o “Homem bicentenário". Há muitos livros de Asimov disponíveis nos acervos das bibliotecas municipais, confira algumas obras selecionadas para as Dicas de Leitura de fevereiro.

“Na vida, ao contrário do xadrez, o jogo continua após o xeque-mate.”
Isaac Asimov

“A ficção científica de hoje é o fato científico de amanhã”
Isaac Asimov
Dicas de leitura - Isaac Asimov
Trilogia Fundação


Fundação
Primeiro volume da “trilogia fundação", apresenta o Império Galático, que há anos não passa por nenhum conflito. Entretanto, o matemático Hari Seldon, criador da psicohistória, ciência a qual estuda a possibilidade de prever o futuro da humanidade, não descarta  problemas e, até mesmo a queda do império. Diante de tal dilema, Seldon e um grupo de cientistas traçam um plano para a preservação do conhecimento de todo o universo humano, capaz de reduzir essa era de barbárie para apenas mil anos. Porém, apesar da previsões do cientista-profeta, a falta de provisões e desenvolvimento podem atrapalhar este plano.

Fundação e Império
Segundo livro da trilogia acompanha a continuidade dos acontecimentos de Fundação. Assim como o primeiro volume, é escrita em formato de contos que dividem o livro em duas partes: O General e o Mulo. A Fundação já possui um desenvolvimento próprio exercendo o domínio sobre os mundos vizinhos, com a ajuda da psicohistória, que já havia previsto o seu sucesso no plano Seldon. Porém, em Trantor, sede do minguante Império, o General Bel Riose trama acabar com a Fundação organizando uma ofensiva militar para destrui-la. Mas será que este ataque irá impedir o destino profetizado por Hari Seldon? E afinal, quem é o Mulo e por que ele vem conquistando diversos planetas da galáxia?

Segunda Fundação
Enquanto os dois primeiros volumes retratam a Fundação mantenedora do conhecimento científico, o terceiro romance revela a Segunda Fundação, que guarda diversos segredos. Seguindo o mesmo modelo de contos dos volumes da trilogia, Hari Seldon já havia previsto que a humanidade perderia seu domínio sob a galáxia. Para evitar esse desastre, elaborou um plano que, seguido à risca, em mil anos deveria fazer surgir uma nova era de glórias para o homem. Mas nem ele contava com o Mulo, um ser mutante que pode colocar tudo a perder. Seu objetivo é derrotar a Fundação para que um novo império se erga em torno de seus fantásticos poderes mentais; e para consolidar sua vitória, terá de enfrentar um inimigo igualmente poderoso.

Nota: a ordem original da série fundação é: Prelúdio à fundação, Origem a fundação, Fundação, Fundação e império, Segunda fundação, Limites da fundação e Fundação e terra. No entanto, oficialmente, a leitura é feita através da trilogia acima.

Eu, robô
 
Publicado em 1950 foi inspiração para o filme homônimo. O enredo são um conjunto de nove contos que mostram a evolução dos robôs durante o tempo e a teoria das Três Leis da Robótica. Eu, Robô inicia-se com uma entrevista com a Dra. Susan Calvin, uma psicóloga roboticista da U.S Robots & Mechanical. Ela é estopim por toda a obra, responsável por contar os relatos de seu trabalho e também da evolução dos autômatos.

O fim da eternidade
Asimov propõe questionamentos bastante contemporâneos sobre o ser humano como: comodismo, evolução frente a outras espécies e controle a vida de outrem . O personagem Andrew Harlan, um Eterno, é membro de uma organização que fiscaliza e controla o tempo, lidando diariamente com o destino de pessoas do mundo inteiro. De raciocínio prático, racional e calculista, Harlan não demonstra emoções e as ignora quando chegam a si, entretanto, tudo muda ao conhecer Noÿs Lambent, que o apresenta a outro fenômeno da natureza tão importante quanto o tempo: o amor.

O espaço sideral
Com um viés histórico o livro mostra como o homem conseguiu ultrapassar a fronteira da Terra, desde as primeiras tentativas de voo e a descoberta do vácuo até o desenvolvimento de foguetes e satélites.

Os buracos negros
Livro teórico de Isaac Asimov explica de forma geral o que seria um buraco negro, suas definições, processos do colapso total de uma estrela e toda a teoria a qual refere-se a sua força gravitacional muito intensa, onde nada consegue escapar, nem mesmo a luz. O autor nos mostra as diversas teorias de outros cientistas ao longo da história a respeito de como seria a aparência desta deformação misteriosa, visto que até recentemente era muito difícil capturar uma imagem.

Os cometas
Acompanhamos um acoplado histórico e de observações dos céus desde seus primórdios, que correspondeu para um conhecimento mais aprofundado sobre cometas, meteoros e asteroides. Além do mais, o livro apresenta uma linha do tempo e histórico o qual proporciona ao leitor informações sobre como os cometas eram vistos na antiguidade.

Cavernas de aço
Na trama, Os Mundos Siderais, antigas colônias da Terra, possuem rígidas leis de imigração, e não aceitam mais terráqueos em seus planetas. Para agravar a situação, os robôs estão substituindo grande parte da mão de obra trabalhadora na Terra, levando os humanos a perderem seus empregos e privilégios de cidadãos. Um brutal assassinato pode comprometer as relações diplomáticas entre esses dois mundos: um roboticista Sideral é morto em sua residência, nos arredores de Nova York, e as suspeitas recaem sobre um terráqueo. É quando entra em cena Elijah Baley, um investigador nova-iorquino encarregado de solucionar o caso antes que a situação fuja de controle. Para cooperar com o caso, os Siderais enviam um parceiro inusitado: um robô.

O sol desvelado
O detetive Elijah é acionado para investigar um caso que, aparentemente, é insolúvel. No entanto, ele tem de enfrentar sua fobia a espaços abertos ao viajar para Solaria, um planeta com poucos habitantes, mas onde cada ser humano possui um conjunto de 10 mil robôs, em que a comunicação com os humanos torna-se restrita e, quase, inexistente. Para isso, Elijah contará com ajuda de R. Daneel Olivaw.

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