quinta-feira, 9 de agosto de 2018

Jornada do Patrimônio: 320 atividades gratuitas

“Uma Cidade, Muitas Mãos” 
é o tema desta edição que acontece nos dias 18 e 19 de agosto em toda a cidade.


Para valorizar os diversos grupos que construíram o patrimônio cultural da cidade e ajudaram na formação da identidade paulistana, a Secretaria Municipal de Cultura promove, nos dias 18 e 19 de agosto,
a Jornada do Patrimônio, com o tema “Uma Cidade, Muitas Mãos.
“Nesta edição, vamos organizar a programação por região da cidade, remetendo aos grupos de pessoas como nordestinos, alemães, italianos, japoneses, árabes, portugueses e muitos outros imigrantes. Esta colaboração plural está presente na arquitetura, na gastronomia, no comércio e nos costumes do dia a dia da capital paulista, que podem ser conferidos durante o evento”, destaca André Sturm, Secretário Municipal de Cultura.
A Jornada do Patrimônio tem uma programação gratuita e diversificada com o objetivo de aproximar a população dos espaços históricos ou com valor afetivo que fazem parte da história da cidade. Ao todo, serão realizadas 300 atividades, distribuídas em roteiros, palestras, oficinas, visitação a imóveis, visitas guiadas e lançamentos de livros.

 Participação das Bibliotecas Públicas Municipais
PALESTRAS
Nossa cidade, Nossa casa: Conhecendo a arquitetura da cidade e aprendendo a cuidar dela
Parque da Aclimação - venha descobrir a sua rica história e de seu fundador
A história do Parque da Aclimação se inicia junto com a República e tem em Carlos Botelho, seu idealizador e fundador, uma história incrível pouco conhecida e reconhecida. Duração 1 hora.
Biblioteca Raul Bopp - Dia 18 às 11h

Campo Limpo -  história, memória e patrimônio
Serão apresentadas duas etapas do levantamento sobre a história da ocupação do bairro do Campo Limpo e arredores. Na primeira delas, foi realizado um inventário participativo com a colaboração de quem vivenciou e vivencia as transformações constantes desse território através do registro de depoimentos, resquícios e objetos importantes para a memória desta região. Num segundo momento, estes materiais foram relacionados a dados oficiais para maior entendimento e contextualização. A exibição de um vídeo-registro deste processo de pesquisa estabelecerá um diálogo, no qual a trajetória dinâmica e socialmente construída desta região da cidade de São Paulo encontra espaço e representatividade. Duração 1 hora.
Biblioteca Prefeito Prestes Maia - Dia 18 às 13h
A luta pela preservação dos campos de várzea do Campo de Marte - o último reduto da várzea de SP
A proposta consiste em descrever a luta pela preservação dos campos de várzea sitos no Campo de Marte na Casa Verde. Esses campos existem ali a mais de 50 anos e foram construídos pela comunidade dedicada ao futebol de várzea da Casa Verde e adjacências; são seis campos de várzea construídos por seis clubes : Cruz da Esperança, Baruel da Casa Verde, Sade da Casa Verde, Paulista da Casa Verde, Pitangueira de Santana e Aliança da Casa Verde. O espaço é usado gratuitamente por milhares de atletas e suas famílias nos fins de semana onde jogam futebol, fazem encontros festivos e as crianças se divertem nos equipamentos infantis ali existentes. Duração 45 min.
Biblioteca Alvares Azevedo - dia 18 às 14h

Aos sonhos do oriente - artistas italianos na composição do Orientalismo Paulista (1890-1935)
A palestra apresenta um panorama da trajetória de artistas italianos dedicados as artes decorativas, que entre projetos na cidade de São Paulo, foram responsáveis pelas principais edificações de estilo orientalista (mourisco) na cidade (1890-1935). Neste quadro explicativo traçaremos em primeiro momento, apanhado da obra de dois italianos, José Cordoni e Antonio Delmosso, que em projeto de Ramos de Azevedo, foram os autores das artes decorativas do primeiro Palacete Mourisco que a cidade conhecera (Bela Vista - 1896). Em segundo, observaremos a obra dos arquitetos-construtores, José Câmera e Ettore Batisti, que aos desejos de industriais libaneses, dariam vida a uma Paulicéia quase que das Arábias. Duração 1 hora.
Biblioteca Prefeito Prestes Maia - Dia 18 às 15h

Casa, doce lar: memórias do habitar
O que é "casa"? Além de uma construção que nos abriga é também o lugar onde moram nossas memórias, valores, costumes e emoções. De forma mais ampla, o sentido de "casa" tem seu correspondente na percepção que temos da rua, do bairro, da cidade, do país onde moramos. Tais lugares, por acolherem nossas histórias de vida, passam a ser percebidos por nós como "a nossa casa", o lugar ao qual pertencemos. As relações que estabelecemos diariamente com esses lugares fazem com que criemos um mapa afetivo e de referências em relação a cada som da nossa rua, a cada rua do nosso bairro, a cada momento do nosso país. Mas, afinal, como as nossas memórias tornam o lugar em que vivemos a nossa casa? Duração 1 hora.
Biblioteca Alvaro Guerra - Dia 19 às 11h


Muitos museus - muitas histórias
A palestrante partilha um estudo de mestrado sobre a mediação cultural, através de um projeto chamado "40 museus em 40 semanas", no qualo palestrante visitou 40 museus de diferentes tipologias da cidade de São Paulo descobrindo histórias e novos trajetos, mediando espaços, públicos e ideias. É uma proposta de aproximar o patrimônio da cidade, levando a pensar sobre identidade cultural e territorialidade. Instiga a reflexão sobre a relação dos museus com as pessoas que vivem na cidade de diferentes culturas. Discute sobre os conceitos de identidade, memória e patrimônio para o não permitir apagamento da herança do povo. Duração 45 min.
Biblioteca Alvaro Guerra - Dia 19 às 13h

Concretismo em São Paulo: uma nova arte na década de 1950
No meio do século passado, a cidade de São Paulo passava por grandes transformações em vários níveis. A arte não passou imune. Com novas instituições culturais surgindo, o fluxo de obras e de artistas estrangeiros aumentou e isso afetou os artistas locais. Parte deles se envolveu num movimento chamado concretismo, que era baseado na abstração geométrica. E o que é a abstração geométrica? É a representação de linhas, formas, cores, nada de paisagem ou figura humana. O concretismo em São Paulo girou em torno do grupo Ruptura, que teve cerca de dez membros ao longo dos anos. Seu manifesto, lançado em 1952, foi redigido na Seção de Arte da Biblioteca Mário de Andrade, onde será esta atividade. 45 min.
Biblioteca Mario de Andrade - Dia 19 às 16h

Carta a Mário de Andrade
Abordará assuntos que vão desde os amigos de Mário de Andrade, escritores e poetas bem como os companheiros do Serviço do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional passando em seguida por considerações acerca do estudo sobre o Padre Jesuíno do Monte Carmelo. Referencia textos relacionados às restaurações efetuadas recentemente nas pinturas do artista mulato da igreja do Carmo da cidade de São Paulo, nas telas de Nossa Sra. da Candelária e as prospecções feitas no famoso painel da igreja do Carmo de Itú, com reflexões sobre os documentos descobertos nos últimos anos que alteram significativamente algumas das interpretações de Mário de Andrade sobre o artista e sua obra pictórica. Duração 45 min.
Biblioteca Mario de Andrade - Dias 18 e 19 às 15h
  

OFICINA

Registros Históricos
A fotografia é o registro histórico de um momento específico. Pode ser de um acontecimento, de alguém ou até mesmo de algum lugar, e por podermos guardar “eternamente” é que ela se faz tão significativa em nossas vidas. A oficina propõe registros feitos com nossos próprios celulares, a partir do resgate histórico desses prédios, que dessa forma contribui para a construção de um olhar mais sensível em observar ângulos que só podem ser capturados quando recapitulamos seu significado na história. Aprendemos na prática um pouco sobre “nossos ancestrais” e aproximamos a fotografia às nossas realidades tecnológicas, os celulares. Duração 90 min.
Biblioteca Mário de Andrade - Dias 18 e 19 às 11h30


LANÇAMENTO DE LIVRO

Nossa cidade, nossa casa: conhecendo a arquitetura da cidade e aprendendo a cuidar dela
2ª edição revista e atualizada
Associação Preserva São Paulo
Esta publicação, feita pela Associação Preserva São Paulo, tem o propósito ambicioso de fazer com que o paulistano passe a olhar para sua cidade com outros olhos que não sejam os do preconceito e da desinformação, e passe a apreciar os detalhes às vezes ocultos por tanto descaso, além de apresentar a proprietários, locatários e usuários de imóveis diversas dicas importantes sobre como cuidar melhor desses imóveis, sem desperdício, sem grandes investimentos e aprendendo a conservar e valorizar os materiais originais. Duração 90 min.
Biblioteca Alceu Amoroso Lima - Dia 18 às 14h30


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