O Sistema Municipal de Bibliotecas participa do projeto de SMC Modernismo 22+100 trazendo reflexão e celebração sobre o Centenário da Semana de Arte Moderna de 1922. Nove Centros de Referência do Novo Modernismo foram inaugurados em julho de 2021 em algumas bibliotecas municipais.
Nesta Parte 3 das Dicas de Leitura das comemorações do Centenário da Semana de Arte Moderna de 1922 apresentamos algumas obras adquiridas para compor o acervo “Centro Modernista” das nove bibliotecas com os Centros de Referência. Veja aqui a lista em pdf dos livros novos comprados para compor o acervo desses novos Centros e demais bibliotecas.
Antologia inspirada no universo da mixtape: pra quem já mordeu um cachorro por comida, até que eu cheguei longe - Emicida (concepção, autoria, composição musical e coorganização)
É em formato de livro que Emicida propõe uma antologia ao reunir textos
de artistas, historiadores, poetas, pensadores e pessoas próximas ao
rapper — além de ilustrações que remetem ao mundo das HQs — para
retratar as vinte e cinco faixas de sua primeira mixtape. Para mencionar
alguns nomes que colaboraram para essa construção, temos o poeta Sérgio
Vaz, a sambista Leci Brandão, a jornalista Eliane Brum e um prefácio
emocionante assinado por Luiz Inácio Lula da Silva. Cada capítulo é
precedido ainda por um curto comentário de rappers e músicos, entre eles
Karol Conka, Rael, Djonga, Thaide e Criolo.
Emicida - Rap (Música) - Hip-hop - Racismo - Brasil
Capão pecado - Ferréz
Em Capão Pecado, as vidas valem muito pouco, quase nada. Tudo está
sempre por um fio. Como escreve Ferréz, "o futuro fica mais pra frente,
bem mais pra frente". Tão pra frente que muitas vezes já é tarde demais.
Rael é um adolescente que quer sair do meio atroz de violência onde
cresceu. Filho dedicado, se esforça para ter um bom emprego. Mas seu
destino está prestes a mudar quando ele se apaixona por Paula, a
namorada de um amigo. Ao narrar as entranhas sombrias de uma sociedade
absolutamente desigual, onde o machismo e a crueldade ditam as regras,
este romance revela sua força avassaladora e seu poder de provocar novas
reflexões. Posfácio de Marcelino Freire.
Romance brasileiro - Século 20
Colecionador de pedras - Sérgio Vaz
Colecionador de Pedras, é o quinto livro do poeta Sérgio Vaz, um dos
pioneiros nessa literatura que tem como característica o engajamento com
o movimento Hip Hop, cada vez mais enraizado na periferia dos grandes
centros urbanos. A obra é uma coletânea de poemas, alguns inéditos em
livro, onde o autor exibe um panorama de sua poesia nos últimos vinte
anos.
Poesia brasileira - Século 20
Dialética radical do Brasil negro - Clóvis Moura
Para Dennis de Oliveira, que escreve o prefácio da obra, a obra
apresenta a síntese do pensamento de Clóvis Moura, um dos maiores
sociólogos do Brasil. Não se trata apenas de uma obra de reflexão sobre
as relações raciais no país, mas sim de uma proposta teórico-conceitual
sofisticada de pensar o Brasil. Isto porque Moura tem a preocupação de
estudar a dinâmica das relações raciais como um elemento central na
estruturação da sociedade de classes brasileira."
Condições sociais - Negros - Relações raciais - Brasil - Escravidão - História
Dos olhos pra fora mora a liberdade - Casulo
Uma poesia do livro: Madeira de lei O livro é uma pilha de microtábuas
de fácil combustão, para que a chama dos olhos acenda o fogo da
imaginação. Sua capa é uma porta entreaberta pro conhecimento, às vezes
até o vento abre-a por curiosidade! E você! Porque não?
Poesia brasileira - Século 21 - Prosa poética brasileira
Empoderamento feminino - Meimei Bastos. Emerson Alcade (coordenador)
A Coleção Slam traz ao público leitor textos poéticos escritos para
serem declamados em voz alta, performaticamente, em uma das cenas
culturais mais impactantes do século 21: o slam. A reinvenção da poesia,
da cidade e do corpo unem-se nos slams. É o momento de assumir a cidade
como um território de disputa por intervenção da palavra. E essa
disputa fica evidente quando cada poeta se coloca frente ao público e
mostra a potência da palavra, a palavra-mulher. A caneta, utilizada
antes da performance para rabiscar poesias, expõe o grito latente que
reverbera a voz feminina cada vez que sua poesia-dor, sua poesia-força,
sua poesia-autoamor encontram seus pares nesses espaços de resistência
da arte e chegam às linhas deste livro. É o empoderamento coletivo de
mulheres que se reconhecem nos versos que sussurram aconchego e força em
nossos ouvidos através de vozes que ocupam territórios e páginas e já
não podem ser silenciadas.
Poesia brasileira - Século 21 - Poesia slam - Feminismo - Poesia
Esteticidades de um paulistano - Carlos Krueger
Em suas experiências cotidianas na cidade de São Paulo, Carlos Krueger,
em Esteticidades de um paulistano, não se contenta em sentir e pensar o
mundo ao seu redor. O que o afeta gera movimentações. De seu espanto, de
sua indignação, nascem os elementos de seus poemas, que ao mesmo tempo
em que saem dele num processo catártico, são trabalhados com o objetivo
de afetar outros, mostrando as belezas e os sofrimentos do povo, da
cidade, da vida. O que ele faz? Como ele mesmo diz: "... só tento
transcrever o que meu coração todo dia vem me dizer".
Poesia brasileira - Século 21
As novas aventuras de Guaracy - Paulo D'auria
"Quando Guaracy e sua turma pensam que derrotaram Bento Cornélius para
sempre, eis que o vilão ressurge como um fantasma para tentar conquistar
a Terra Sem Mal, o paraíso dos povos Tupi e Guarani".
Literatura infantojuvenil - Histórias indígenas - Histórias de aventuras
Quem é negra/o no Brasil?: cotas raciais e comissões da heteroidentificação na prefeitura de São Paulo - Najara Lima Costa
Traz os debates sobre as relações étnicas e raciais no Brasil e o
monitoramento e avaliação das políticas de ações afirmativas,
particularmente os processos de fraudes no sistema de cotas na
prefeitura de São Paulo e implantação das comissões de
heteroidentificação.
Discriminação na educação - Discriminação racial na educação -
Brasil - Negros - Condições sociais - Educação e Estado - Programas de
ação afirmativa na educação - São Paulo (SP)
Se liga no som: as transformações do rap no Brasil - Ricardo Teperman
Não há como falar sobre o rap sem associá-lo ao racismo e à desigualdade
social. Assim como nos Estados Unidos, os rappers brasileiros saíram
dos bairros periféricos para se projetarem no cenário musical. Com
posições de enfrentamento, outras mais apaziguadoras, questões caras
sobre a sociedade brasileira emergem na produção artística desses jovens
músicos. A ambiguidade do poder público em relação às batalhas de rua, o
posicionamento dos rappers no mercado musical, a adesão da indústria
fonográfica e de artistas consagrados são alguns dos temas tratados
neste livro, que, longe de trazer respostas definitivas, propõe, a
partir de uma introdução da história do rap, provocar, questionar,
levantar dúvidas sobre essa nova e, acima de tudo, estimulante forma de
fazer música.
Rap (Música) - Brasil - História - Hip-hop - Aspectos sociais - Compositores - Música popular - História e crítica
Teatro Hip-Hop: a performance poética do ator-MC - Roberta Estrela D’Alva
Quando chegou, Estrela D'alva, luminoso nome, codinome e anúncio, no
espaço incolor que se insiste em chamar de Academia, senti a mudança -
em seu porte, a arte de dizer, um teatro que se assenta na construção de
um novo mundo, intenso e mais justo, nascera para improvisar,
interagir. Aprendi com ela o que é ser um ator-MC, poetryslam e esse
modo falado, abri os olhos para outras concepções de performance e
quase-teatro. Acompanhei sua busca de conhecimentos, o empenho em seguir
achados, propostas e teorias. Como este O 'Teatro Hip-Hop' nos diz, o
método é para ela a aprendizagem instantânea e a reflexão acumulada. A
experiência que traz nos capítulos encadeados é a sua própria, o pão de
cada dia, o texto-depoimento do grupo Bartolomeu, a passagem por outras
dramaturgias (assim, o rap). O microfone (aberto) é o objeto mediador,
mais que isso, interferente nas ações do criar, nas poéticas da
invenção. Uma esponja de banho, em forma de microfone, presente
oferecido por mim, nos tempos da sua escrita, foi sugestão da via dupla -
objeto de uso, agente do canto e da espuma, do dizer e continuar
dizendo.(Jerusa Pires Ferreira)
Hip-hop - Musicais - Rap (Música) - Poesia slam
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Leia as Dicas de Leitura - Semana de Arte Moderna - (Semana de 22) - Parte 1 e Dicas de Leitura - Semana de Arte Moderna - parte 2
Veja aqui outras Dicas de Leitura.
Centros de Referências do Novo Modernismo nas Bibliotecas de CSMB e BMA: Biblioteca Brito Broca, Biblioteca Álvares de Azevedo, Biblioteca Marcos Rey, Biblioteca Amadeu Amaral, Biblioteca Cassiano Ricardo, Biblioteca Cora Coralina, Biblioteca Camila Cerqueira César, Biblioteca Alceu Amoroso Lima. e Biblioteca Mário de Andrade.
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