segunda-feira, 29 de novembro de 2021

2ª edição da FLINO - Festa Literária Noroeste

Festa Literária Noroeste acontece de de 29 de novembro a 5 de dezembro e homenageia Milton Santos

Festa Literária Noroeste

Com atividades presenciais e virtuais, a 2ª edição da FLINO homenageia o geógrafo Milton Santos. A programação multicultural é composta por saraus, slam, rodas sobre literatura, contação de histórias, teatro, música e muito mais.

Poetas, escritores(as), slammers e demais artistas da palavra participam da 2ª Festa Literária Noroeste (FLINO), que acontece de 29 de novembro a 5 de dezembro. Durante os sete dias da festa, a maior parte das atrações acontecem de modo virtual, com transmissão online por meio do Youtube e Facebook da FLINO. Haverá, ainda, algumas oficinas e atrações nas bibliotecas da Secretaria Municipal de Cultura da região e também nos CEUs (Centros Educacionais Unificados).

Com o mote "CHÃO: sob o que penso, piso e sou", o objetivo desta edição é evidenciar as potências encontradas nas periferias como lugar pulsante de literatura, arte e cultura. O homenageado da FLINO 2021 é o geógrafo Milton Santos, considerado um dos maiores intelectuais negros do século 20 e uma grande referência nas reflexões sobre teritório (Saiba mais abaixo).

“O objetivo da festa é fortalecer a cena cultural e literária dos bairros da região, assim como ampliar a articulação e parceria entre as bibliotecas, equipamentos públicos, coletivos de cultura e comunidades do território. Outro objetivo, ainda, é reforçar a importância dos movimentos negro, indígena, de mulheres, LGBTQIA+ e PCD, por meio de uma programação que reflita os diferentes aspectos do território noroeste”, aponta Sandro Coelho, bibliotecário da Biblioteca Brito Broca, que também integra a FLINO.

Com uma programação multicultural, a festa terá mais de 25 atrações, com transmissões ao vivo e também atividades presenciais. Haverá contação de histórias, intervenções poéticas individuais, espetáculos de teatro, exibição de documentário, música e performances, além de oficinas (faça aqui sua inscrição), rodas de conversa sobre literatura, território e temas ligados às questões étnico-raciais. Haverá também uma feira virtual de livros de escritores(as) independentes da região. (Programação completa abaixo).

O chão contra o cifrão
A abertura acontece no dia 29 de novembro, às 20h, com a roda de conversa “O Chão contra o Cifrão”, título de um artigo escrito por Milton Santos em 1999 sobre as territorialidades brasileiras, que continua atual após duas décadas. Além de marcar o início da festa, a mesa homenageia o geógrafo, com uma conversa entre o professor Billy Malachias, do núcleo de Apoio à Pesquisa e Estudos Interdisciplinares do Negro Brasileiro da USP, e Anthony Veríssimo, graduando em Direito, escritor e membro dos Guardiões da Floresta. A mediação é da professora de geografia da rede municipal de Perus, Rosângela André.

Democratização da Literatura
No dia 30 de novembro, terça-feira, às 21h, acontece a roda de conversa “Democratização do Acesso à Literatura”, que contará com a participação da escritora e jornalista Bianca Santana, autora da biografia de Sueli Carneiro “Continuo Preta”; Carol Araújo, gestora da biblioteca comunitária Cine Teatro Pandora – Ocupação Artística Canhoba; Franciele Busico Lima, coordenadora Geral do Centro de Educação de Jovens e Adultos - CIEJA Perus, com mediação de Sandro Coelho, gestor da Biblioteca Brito Broca, em Pirituba.

Oralituras e Escrevivências
Já na quarta-feira, 1 de dezembro, às 20h, o bate-papo é sobre Literatura Independente e contará com a presença de duas escritoras e poetas da região. Sônia Bischain, autora de “Nem tudo é silêncio” e colaboradora de vários outros livros das periferias; Gioh Fernanda, autora de "No Balanço da Paixão". A mesa contará com mediação de Israel Neto, escritor e cofundador do coletivo Literatura Suburbana, autor de "O Amor Banto em Terras Brasileiras”.

A importância das festas literárias periféricas
No dia 2 de dezembro, quinta-feira, às 20h, acontece também roda sobre a importância das Festas Literárias Periféricas, com a presença de Suzi Soares, idealizadora da Felizs (Festa Literária da Zona Sul), Ana Meira da Flipenha (Festa Literária da Penha), com mediação de Natália Santos.

PROGRAMAÇÃO COMPLETA
1º DIA - 29 de novembro
20h - MESA DE ABERTURA - O CHÃO CONTRA O CIFRÃO (20h) - Online no Facebook e Youtube da FLINO

2º DIA - 30 de novembro
14h - Ateliê da Memória e da Oralidade: no rastro do quilombo - Google Meet - Inscrições via formulário
21h - Roda de Conversa: Democratização do Acesso à Literatura - Online Facebook e Youtube da FLINO

3º DIA - 1o de dezembro
14h - Oficina Os Caminhos de Carolina Maria de Jesus - Online no Facebook e Youtube da FLINO - Inscrições via formulário
18h - Espetáculo Juracy Boca Materna - Online no Facebook e Youtube da FLINO
20h - Roda de Conversa: Literatura Independente - Online no Facebook e Youtube da FLINO

4º DIA - 2 de dezembro
10h - Oficina Produção de Fanzine - Online Google Meet - Inscrições via formulário
15h - Intervenção Poética Cabocly - Presencial CEU Pera Marmelo
18h30 - Rap e Poesia: Olha Ela - Online no Facebook e Youtube da FLINO
20h - Roda de Conversa: Festas Literárias Periféricas - Online no Facebook e no Youtube

5º DIA - 3 de dezembro
10h - Contação de Histórias: As Contadeiras e seus Canteiros - Presencial Biblioteca Brito Broca
14h - Oficina de Slam - Presencial CEU Vila Atlântica
20h - Batalha da 16 - Online pelo Facebook e Youtube da FLINO

6º DIA - 4 de dezembro
11h - Oficina: Construção da Fubica (Movimento Negro Unificado) - Online e Presencial na Biblioteca Padre José de Anchieta
13h - Roda de Conversa Favelas e Aldeias: narrativa coletiva, sintonia na mensagem - Online no Facebook e Youtube da FLINO
15h - Feira de venda de livros da FLINO - Online no Facebook e Youtube da FLINO
17h - Curta-Metragem Como Recuperar o Fôlego Gritando - Online no Facebook e Youtube da FLINO
18h - Roda de Conversa Literatura, Futebol e Batucada nos terrões da noroeste - Online no Facebook e Youtube da FLINO
20h - Slam do Pico - Online no Facebook e Youtube da FLINO

7º DIA - 5 de dezembro
11h - Oficina Territórios, Memórias e Identidades - Google Meet - Inscrições via formulário
https://linktr.ee/flinoroeste
13 - Apresentação: A história da Capoeira, contada por nós pra nós (13h) - Online no Facebook e Youtube da FLINO
15h - Feira de vendas de livros da FLINO - Online no Facebook e Youtube da FLINO
17h - Intervenção poética: Do Haiti ao Brasil, sonho de um haitiano em trânsito - Online no Facebook e Youtube da FLINO
18h - Apresentação: ETHNOKHAOSS - a inversão do etnocídio - Online no Facebook e Youtube da FLINO
20h - Encerramento com Saraus da Noroeste - Online no Facebook e Youtube da FLINO

Sobre o homenageado
Um dos mais importantes geógrafos brasileiros, Milton Santos nasceu em Brotas de Macaúbas, na Bahia, em 3 de maio de 1926. Já aos 13 anos, lecionava matemática. Aos 18, ingressou em Direito na Universidade Federal da Bahia. Desenvolveu atividades jornalísticas em Ilhéus (BA) e escreveu o livro “Zona do Cacau”. Lecionou Geografia Humana na Universidade Católica de Salvador entre 1956-1960. Se tornou Professor da Universidade Federal da Bahia em 1961 e Professor Emérito da USP em 1997. Foi um dos maiores expoentes da renovação da geografia no Brasil nos anos de 1970 e um dos grandes pensadores sobre a temática da globalização, antes mesmo do tema. Foi vencedor do prêmio Vautrin Lud, o equivalente ao Nobel da Geografia, em 1994. Morreu em 2001, em São Paulo.

Sobre a FLINO
A FLINO nasceu da união de artistas independentes, coletivos, articuladores culturais e representantes de movimentos sociais, juntamente a trabalhadores de equipamentos públicos locais, que entenderam a importância de uma festa para estimular e dar visibilidade à cena literária periférica da região noroeste. Em dezembro de 2020, ocorreu virtualmente a 1ª FLINO, impactando mais de 50 mil pessoas. Pautada pela valorização das iniciativas e produtos culturais locais que reflitam as potencialidades e características de seu território, a FLINO tem como objetivo incentivar a produção literária nas suas mais diversas formas.

Serviço
2ª Festa Literária Noroeste (FLINO)
Programação e Formulário de Inscrições das Oficinas: https://linktr.ee/flinoroeste
Facebook: https://www.facebook.com/flinoroeste/
Instagram: https://www.instagram.com/flino__/
YouTube: https://bit.ly/youtube-flino
Contato: festaliterarianoroeste@gmail.com 

sexta-feira, 26 de novembro de 2021

Destaques da Semana - 26 de novembro a 2 de dezembro

Destacamos os principais eventos das programações culturais online e itinerante Biblioteca Viva da semana de 26 de novembro a 2 de dezembro.

PROGRAMAÇÃO CULTURAL ONLINE

Veja aqui a lista de endereços dos Facebook e Instagram das Bibliotecas

INTERVENÇÃO ARTÍSTICA

Gorde sim, e daí?
Coletivo Boca de Axé Produções ‘’Gorda baleia, saco de areia Gorda baleia, saco de areia’’ Que música é essa? Que ainda ressoa diariamente nos ouvidos de muitas pessoas, o discurso de ódio que se reafirma como opinião, traçando uma linha gordofóbica na vida de pessoas que lutam incessantemente para se sentir parte de um sistema excludente. Estamos propondo uma abertura para apreciação da gordura que se estendem além do emocional, a gordura que nos molda para compor esse corpo monstro, que está estagnada em nosso cotidiano múltiplo. A produtividade não é mais pauta e queremos falar de auto amor, de práticas nossas e individuais para burlar as ofensas advindas de uma conectividade agressiva e quase imoral. Sem cobranças com tempo, roupas, cores estou propondo um encontro obeso e instável em suas proporções, balançando as redes e conexões. Queremos ouvir e ver vocês GORDES, para que juntes possamos nos armar contra a GORDOFOBIA já estabelecida em corpos padronizados e negados em uma sociedade hipócrita. Classificação indicativa: Livre. Duração: 50 min.
Formato da apresentação: Ao Vivo
Página/perfil onde será feita: Facebook transmitido pelo perfil @DinaMaia
Dia 27 de novembro às 15h - Facebook da Biblioteca Alceu Amoroso Lima

Conexão ocupa - Bibliotecas Municipais
Movimento Cultural Ermelino Matarazzo “Conexão ocupa” é uma ação nascida durante a pandemia de Covid-19 na Ocupação Cultural Mateus Santos, que buscou, durante um momento onde o afastamento social é uma necessidade, criar aproximações, conexões, relações, por meio da construção de um território compartilhado de afetos. Muito além de linhas imaginárias e limites administrativos que conformam a cidade, o Conexão Ocupa busca reconhecer e fortalecer os territórios de afeto, pontos que se conectam a partir do fazer cultural, dos saberes compartilhados, das trocas de experiências. Classificação indicativa: Livre. Duração: 60 min.
Formato da apresentação: Ao Vivo
Página/perfil onde será feita: Facebook transmitido pelo perfil @movimentoculturalermelinomatarazzo
Compasso & Estória

Contação de histórias, recursos cênicos corporais e instrumentos musicais se unem nessa atividade para criar um universo lúdico, ativando a imaginação e proporcionando o alargamento dos sentidos de crianças e adultos. São disparadores que buscam ampliar o repertório de possibilidades de enxergar, aprender e entender o mundo. 
Dia 29 de novembro às 14h - Facebook da Biblioteca Vicente Paulo Guimarães

CONTAÇÃO DE HISTÓRIAS

Ventos de Oya

Ventos de Oya
Com Pedro Augusto Romão dos Santos e Marisa Romão
O Ventos de Oyá é um projeto que tem como objetivo trazer reflexões acerca da importância das religiões de matriz africana, sobretudo o candomblé, como continuidade dos povos pretos de terreiro e sua cultura de resistência e potência. A oralidade e a arte são base desses povos, que no Brasil, em diáspora dão continuidade aos costumes ancestrais e ressignificam seu sagrado através dos cantos e contos que entoam os orisás, dão força para seguirem seu caminho e abrem discussões importantes sobre o combate ao racismo estrutural e religioso. Íyalodé Marisa de Oyá e Babá Kekerê Pedro Augusto Romão do Ilê Asé Oyá Mesan Orun e Ogun vão saudar o sagrado com a contação de itáns ao som do agogô. O ofó (palavra) abre caminho para a criatividade, contos e cantos materializam aos poucos peças ancestrais feitas à mão com sementes, pedras e contas. Serão pulseiras, colares, adornos ancestrais criados para homenagear os orisás ao final de cada encontro. Linguagens artísticas que se encontram e se completam em uma intervenção multifacetada do sagrado através da voz e das mãos de Íyalodé Marisa de Oyá e Babá Kekerê Pedro Augusto Romão. Participe dessa grande roda de conversa e saberes. Classificação indicativa: 5 anos. Duração: 60 min.
Formato da apresentação: Gravado
Página/perfil onde será feita: Facebook transmitido pelo perfil @ÌyalódeMarisadeOya
Dia 26 de novembro às 11h - 
Facebook da Biblioteca Chácara do Castelo
Dia 27 de novembro às 11h - 
Facebook da Biblioteca Castro Alves

MÚSICA

Ravi Landim e Convidades

Ravi Landim e Convidades
Ravi Landim
Ravi cresceu imerso nas vivências do MPA de São Miguel Paulista, e teve ali suas primeiras referências de artistas que interpretam suas próprias canções e as canções dos seus. Para além disso, cantam também as histórias do seu território, como chegaram ali, cantam sobre suas vidas e a vida das pessoas próximas. Este projeto nasce da busca por compreender os diversos processos artísticos e trajetórias dos artistas do território, bem como compreender como esses processos se conectam através dos tempos, entre artistas de diferentes gerações.
O projeto consiste na realização de shows com participações especiais de compositorxs e artistas da zona Leste de São Paulo com longa trajetória e agência na periferia alguns ligados ao MPA de São Miguel Paulista,.
Para a concepção dos shows, convidamos o cineasta e escritor Escobar Franelas, a fim de elaborar o roteiro dos shows e das entrevistas. Classificação indicativa: Livre. Duração: 40 min.
Formato da apresentação: Ao Vivo
gina/perfil onde será feita: Facebook transmitido pelo perfil @Ravi
Dia 26 de novembro às 20h - Facebook da Biblioteca José Paulo Paes
Dia 27 de novembro às 20h - Facebook da Biblioteca Belmonte
Dia 29 de novembro às 20h - Facebook da Biblioteca Raul Bopp
Dia 30 de novembro às 20h - Facebook da Biblioteca Lenyra Fraccaroli

Dia 1o de dezembro às 20h - Facebook da Biblioteca Amadeu Amaral
Dia 8 de dezembro às 20h - Facebook da Biblioteca Narbal Fontes

Samba do Caxinha

Samba do Caxinha
Projeto Cultural Samba do Caxinha
Com o lançamento de seu primeiro EP com faixas inéditas, o Samba do Caxinha vol.1, o Projeto
Cultural Samba do Caxinha apresenta quatro canções compostas por artistas do ABC Paulista.
Com temáticas que vão do amor e cotidiano às religiões de matrizes africanas, o EP é uma ode
ao samba da região, trazendo espaço e visibilidade para artistas que, mesmo com muito tempo
de trabalho, ainda não tem o devido reconhecimento no mercado nacional.
Nos shows para as Bibliotecas, o Projeto Cultural Samba do Caxinha aliou samba à literatura e convidou 6 poetas em ascensão para mergulhar em seu trabalho e criar poesias únicas que remetem aos temas das músicas gravadas. Classificação indicativa: Livre. Duração: 60 min.
Formato da apresentação: Ao Vivo
Página/perfil onde será feita: Facebook transmitido pelo perfil @ProjetoCulturalSambadoCaxinha
Dia 1o de dezembro às 19h - Facebook da Biblioteca Raul Bopp

Mil Virgulino & Brum el'Bap 

Mil Virgulino & Brum el'Bap
As apresentações relatam a vida de Mil, uma artista que trilha seu propósito, carregando sua ancestralidade “cangaceira” como principal elemento. Assim como usa as experiências de viver em uma metrópole para expressar suas poesias e canções. Classificação indicativa: Livre. Duração: 60 min.
Formato da apresentação: Gravado
Página/perfil onde será feita: Youtube transmitido pelo perfil @RuídoRoxo
Dia 2 de dezembro às 18h30 - Facebook da Biblioteca Prefeito Prestes Maia

SARAU

SARAU PRETAS PERI CONSCIÊNCIA PRETA

SARAU PRETAS PERI CONSCIÊNCIA PRETA
Coletivo Pretas Peri
No mês da consciência preta sempre tentamos visibilizar e ecoar as potencialidades pretas, mas sobretudo periférica, nesses encontros convidaremos artistas para falar como a arte influenciou em sua pretitude, em sua consciência racial, referente ao mundo. uma vez que se entender preto é um processo distinto para cada pessoa, nós queremos falar sobre racismo, mas sobretudo do colorismo e como ele vem sendo importante discussão atual. esse sarau festival é um espaço para reflexão e difusão da arte preta de diversas regiões. Classificação indicativa: 10 anos. Duração: 60 min.
Formato da apresentação: Ao Vivo
Página/perfil onde será feita: Facebook transmitido pelo perfil @SarauPretasPeri
Daniel Lobo e pocket show Umsoh
Dia 26 de novembro às 19h - Facebook da Biblioteca Sylvia Orthof

Literatura em Movimento
Poeticamente
O projeto de debates literários busca evidenciar a variedade da produção de conhecimento das periferias.Nos encontros há sempre dois convidados e um mediador e as conversas acontecem entre escritores, poetas, acadêmicos, romancistas, cronistas que trazem suas perspectivas em suas potentes narrativas, tendo como mote comum, seus corpos territórios enquanto sujeitos que vivenciam a realidade a partir das periferias e da marginalização intelectual. A produção a qual esses artistas educadores estão relacionados é os une e possibilita a diversidade de saberes a que se dedicam às intervenções propostas. Classificação indicativa: livre. Duração: 40
Formato da apresentação: Ao Vivo
Página/perfil onde será feita: Facebook transmitido pelo perfil @SarauPoeticamente
Dia 2 de dezembro às 14h - Facebook da Biblioteca Raimundo de Menezes

VOZES PERIFÉRICAS

O projeto Vozes Periféricas é um circuito de debates literários que demonstram a variedade da produção literária nas periferias. Nestes encontros são realizadas conversas com escritores da academia, poetas, romancistas e cronistas que trazem em seus textos as perspectivas e abordagens de narrativas potentes e decoloniais. A produção a qual esses autores estão relacionados é o que os une e que possibilita a diversidade de saberes a que se dedica essa intervenção.

VOZES PERIFÉRICAS com Academia Internacional de Poetas Pretas

VOZES PERIFÉRICAS com Academia Internacional de Poetas Pretas
A Academia Internacional de Poetas Pretas vem trazer suas poéticas da literatura, dança e hip-hop para o projeto Vozes Periféricas que é um circuito de debates literários que demonstram a variedade da produção literária nas periferias. Nestes encontros serão realizadas conversas com escritores da academia, poetas, romancistas e cronistas que trazem em seus textos as perspectivas e abordagens de narrativas decoloniais. O evento consiste num bate-papo com diferentes autores/autoras periféricos convidados a cada encontro. A cada encontro é tratado um tema e seguido de uma intervenção artística (dança, música, performance, declamação de poesia, etc). Classificação indicativa: 12 anos. Duração: 90 min.
Formato da apresentação: Ao Vivo
Página/perfil onde será feita: Facebook transmitido pelo perfil @juliana.sete
Dia 26 de novembro às 18h30 - Facebook da Biblioteca Cassiano Ricardo

Nas veredas do cordel

Nas veredas do cordel
Marcus Haurélio Fernandes Farias e convidados
Gênero de rica variedade temática, a literatura de cordel, que teve o Nordeste como berço, está hoje presente em boa parte do país. Abordando fatos cotidianos e históricos ou se inspirando em histórias tradicionais, o cordel mantém-se firme e forte sem temer a concorrência dos meios de comunicação de massa. O ciclo Nas Veredas do Cordel reúne autores e autoras da literatura de cordel, da xilogravura e do repente, em apresentações on-line por Bibliotecas de São Paulo. Ainda que o destaque fique por conta dos aspectos artísticos do cordel, o ciclo trará também importantes debates sobre o papel transformador da poesia popular e seus desafios ante os graves problemas do país e a necessidade de afirmação e reconhecimento das múltiplas identidades. Por isso, o ciclo Nas Veredas do Cordel trará nomes consagrados do cordel, como Mestre Bule-Bule, J. Borges, Josy Correia e, também, debaterá a multiplicidade temática do gênero, com temas como a presença das religiões afro-brasileiras e da Capoeira na poesia popular além da escrita LGTQIA+ no cordel. Isso sem perder de vista a histórias do gênero, percursos e percalços de um longo aprendizado. Classificação indicativa: 10 anos. Duração: 60 min.
Formato da apresentação: Ao Vivo
Página/perfil onde será feita: Facebook transmitido pelo perfil @CordeleRepente
Ecos da Mãe África com Mestre Bule Bule e Marco Haurélio
Dia 1o de dezembro às 18h30 - Facebook da Biblioteca Vicente Paulo Guimarães
Cordel de Todas as Cores com Paola Torres, Daniela Bento e Josy Correia
Dia 2 de dezembro às 18h30 - Facebook da Biblioteca Vinicius de Moraes

PROGRAMAÇÃO CULTURAL PRESENCIAL/ITINERANTE

Veja aqui informações sobre o funcionamento das bibliotecas 

INTERVENÇÃO ARTÍSTICA

Palavras andarilhas

Palavras andarilhas
O casulo viajante
Dois viajantes, um bandolim encantado e um mamulengo ciclista cantador de prosa e poesia. Este é o cenário em que as palavras brincam e saltitam nas cantigas, trava-línguas, parlendas e desbravadoras adivinhas. Um singelo cortejo que passeia pela cultura popular e da infância e aguça o sabor da memória afetiva.Classificação indicativa: 2 anos. Duração: 60 min. 
Dia 26 de novembro às 15h - Biblioteca Vicente de Carvalho

Conexão ocupa - Bibliotecas Municipais

Conexão ocupa - Bibliotecas Municipais
Movimento Cultural Ermelino Matarazzo
“Conexão ocupa” é uma ação nascida durante a pandemia de Covid-19 na Ocupação Cultural Mateus Santos, que buscou, durante um momento onde o afastamento social é uma necessidade, criar aproximações, conexões, relações, por meio da construção de um território compartilhado de afetos. Muito além de linhas imaginárias e limites administrativos que conformam a cidade, o Conexão Ocupa busca reconhecer e fortalecer os territórios de afeto, pontos que se conectam a partir do fazer cultural, dos saberes compartilhados, das trocas de experiências. Classificação indicativa: Livre . Duração: 60 min.
Papo de Vagar + Flananteca
Papo de Vagar tem a intenção de fomentar o debate sobre as diversas visões dos praticantes de skate. Em um formato de debate as conversas visam expor e entender o olhar dos participantes sobre o skate, partindo de itens que compõe a Flananteca, o acervo de referências do coletivo Flanantes. Ao longo de seis anos de existência do coletivo, muitas revistas, vídeos e livros que serviram de inspiração para a produção audiovisual foram coletados e comprados. O compartilhamento deste material servirá como provocação para abrir diálogo com os convidados e com o público presente.
Dia 26 de novembro às 14h - Biblioteca Milton Santos
Kombinado Cultural
O que cabe em uma Kombuca? Será que cabe um Sarau inteiro? Uma biblioteca? Ainda cabe uma banda? Na Kombuca, a Kombi da Ocupa, cabe tudo isso e mais um pouco. No nosso sarau itinerante, trazemos sempre uma Kombinação diferente: O Trio, nossa banda fixa + Um poeta convidado, para performances nos lugares mais comuns aos mais inusitados. Se quiser, também pode recitar: o acervo da Kombuca está repleto de referências poéticas.
Dia 30 de novembro às 14h - Biblioteca Vicente de Carvalho
Dia 1o de dezembro às 14h - Biblioteca Gilberto Freyre
Dia 2 de dezembro às 14h - Biblioteca Hans Christian Andersen

TEATRO

Contando África em contos

Contando África em contos
Cia Colhendo Contos e Diáspora Negra
A Cia. Colhendo Contos e Diáspora Negra, traz à cena a peça em contação “Contando África em Contos”. Um conjunto de narrativas carinhosamente escolhidas e colhidas em Etiópia - “Os Reis de Gondar”, Gana - “Os Sete Novelos” e Angola - “Os Comedores de Palavras”. Contos que abordam relações cotidianas como amizade, família, dor, morte, amor, respeito e cooperação. Através da ludicidade, cantos nativos em dialetos e idiomas, respeitosamente nos investimos de “griôs” para compartilhar essas histórias.
Com Didi Carvalho, Jefferson Brito e Rita Teles. Classificação indicativa: Livre. Duração: 45 min.
Dia 26 de novembro às 14h - Biblioteca Aureliano Leite

POVOS ORIGINÁRIOS

No passo do enverseio 

No passo do enverseio
Cia. Mangará
No Passo do Enverseio é uma intervenção literária, baseada no universo da floresta amazônica e da cultura dos seringais no Norte do país. De modo festivo, cantando e tocando, os artistas saem à deriva pelo espaço e através do instrumento musical, legítimo do seringal, chamado Cavalo Instrumental (também conhecido com Espanta Cão) o público é convidado a escolher poemas para serem recitados, performados o contados, isso ao som do Baque do Acre, ritmo que surgiu da mistura das culturas Nordestinas e dos índios do Norte e que eram tocados nos bailes dos seringais.
O repertório musical passeia pelos ritmos e canções populares do norte, como o baque de samba, marcha, valsinhas, indígenas, entre outros.
Outros instrumentos também vão sendo apresentados, o agogô de ouriço de castanha, o tamborim da floresta, colheres e outros mais. Classificação indicativa: 5 anos. Duração: 50 min. 
Dia 26 de novembro às 15h - Biblioteca Raimundo de Menezes

MÊS DA CONSCIÊNCIA NEGRA
INTERVENÇÃO ARTÍSTICA

Cadernos de Carolina

Cadernos de Carolina
Feito de Fibra convida Flor de Cosme
Cadernos de Carolina: “Feito de Fibra” convida “Flor de Cosme”
Ao som de músicas do disco "Quarto de Despejo" de Carolina Maria de Jesus, serão distribuídos cadernos artesanais, objetos nos quais a autora escrevia seus diários que deram origem ao livro de mesmo nome, tornando Carolina uma escritora mundialmente conhecida, e a autora brasileira mais traduzida. Classificação indicativa: 7 anos, Duração: 90 min. 
Dia 26 de novembro às 15h - Biblioteca Sérgio Buarque de Holanda

CONTAÇÃO DE HISTÓRIAS

Pulu, o pretinho que pulava longe

Pulu, o pretinho que pulava longe
Coletivo Fagner Saraiva
Pulu nasceu na Vila de capimbéba, do lado de capim bobó, pertinho de capim melado, no estado de capim grossense. Tinha uma mania de pular. A cada pulo uma nova aventura. Tinha paixão pelos seus cabelos e os deixava bem lá no alto, porque assim ficava pertinho do céu.
Pulu era questionado todo dia e não entendia, porque os adultos não o compreendiam. Eis que aqui iniciamos uma jornada em busca da calmaria. Pulu desvendará os mistérios dos adultos e as nuances de sua beleza. uma história interativa, com música e poesia poética para discutir identidade com todas as idades. Classificação indicativa: Livre. Duração: 45 min.
Dia 26 de novembro às 15h - Biblioteca Affonso Taunay

CIRCO

Olha a mensagemmmm

Olha a mensagemmmm
Cia Trupe Liuds
A Trupe Liuds apresenta uma nova proposta para palhaçaria urbana em plena Pandemia. Dando asas à nossas histórias propomos compilar nossos trabalhos e levá-los em uma jornada itinerante onde palhaços carteiros entregam muitas risadas em forma de "encomendas". De casa em casa os palhaços abordam moradores e transeuntes evidenciando a necessidade da ludicidade em nosso cotidiano. "Viva o Sol, Viva a Lua olha o palhaço no meio da rua". Classificação indicativa: Livre. Duração: 50 min. 
Dia 26 de novembro às 14h - Biblioteca Vicente Paulo Guimarães
Dia 29 de novembro às 14h - Biblioteca Nuto Sant’Anna
Dia 30 de novembro às 14h - Biblioteca Vinícius de Moraes

CONTAÇÃO DE HISTÓRIAS

Flecha de boca: O Tambor do Sudeste

Flecha de boca: O Tambor do Sudeste
Água de Chocalho
Camila Cardoso e Carol Nascimento trazem a “Flecha de boca: O Tambor do Sudeste” para uma vivência inspirada na sonoridade da cultura tradicional por meio do Jongo.
É este ritmo que será o fio condutor para que os participantes aprendam músicas, danças e muita brincadeira.Classificação indicativa: Livre. Duração: 50 min.
Formato da apresentação: Itinerante
Dia 1o de dezembro às 15h - Biblioteca Afonso Schmidt

Kwaku Anansi - A Aranha Homem

Kwaku Anansi - A Aranha Homem
Coletiva Brincaderia
A Brincaderia é uma coletiva que tem como princípio a autonomia e o protagonismo da infância. Nos espaços que ocupamos com a ludicidade da infância todas as crianças têm as vozes, desejos, reivindicações e segredos ouvidos. Compartilhamos a pluralidade de nossas vozes acreditando que a partir do ato de escuta e de criação coletiva as narrativas silenciadas vêm à tona com a força e o aconchego da empatia.
Tendo as histórias como herança do tempo, a Brincaderia venta para os dias de hoje as Aventuras de Kwaku Anansi, a Aranha Homem, com seus contos originários do Gana, na África Ocidental, suas histórias faziam parte de uma tradição exclusivamente oral, e o próprio Anansi era visto como sinônimo de habilidade e sabedoria na fala, suas histórias se tornaram uma parte proeminente e familiar da cultura oral Ashanti, da mesma forma, a tradição oral é o que introduziu os contos de Anansi no resto do mundo. Acreditamos na potência das histórias repetidas de boca em boca e nessas histórias de resiliência africana que resistiu à diáspora e à escravidão reconhecemos a força da sabedoria dessa cultura ancestral que é de direito do povo brasileiro.
Convidamos as crianças a se perderem, se encontrarem e a se deliciarem nesta brincadeira, pela aventura carregada de magia de Kwaku Anansi: A Aranha Homem.Classificação indicativa: Livre. Duração: 40 min.
Formato da apresentação: Itinerante
Dia 1o de dezembro às 11h - Biblioteca Camila Cerqueira César
Dia 1o de dezembro às 16h - Biblioteca Alceu Amoroso Lima

CIRCO

Monotrux

Monotrux
Cia. Monotrux
Petúnio é um andarilho que leva consigo apenas um carrinho repleto de cacarecos tecnológicos que recolhe pelo caminho. Deles, sozinho, fez uma máquina sonora que busca captar algum sinal longe do pequeno universo onde vive. Enquanto tenta se comunicar com o mundo exterior, acaba surpreendido com a descoberta de um novo ser. Agora ele precisará cuidar dessa criatura e ensiná-la (aprendendo) a conviver com o outro. O espetáculo mistura comicidade física, música, equilibrismo e teatro de animação com uma ave, digamos, bastante curiosa. Classificação indicativa: 5 anos. Duração: 37 min.
Formato da apresentação: Itinerante
Dia 1o de dezembro às 12h - Biblioteca Affonso Taunay
Dia 2 de dezembro às 12h - Biblioteca Professor Arnaldo Magalhães Giácomo

Circo Lação

Circo Lação
Cia Singular
Um espetáculo sobre rodas que leva a poesia do circo e entrega ao método “delivery” para a população na porta de suas casas, sacadas ou calçada, mantendo o distanciamento, trazendo leveza para momentos difíceis que a pandemia nos impõe, crianças confinadas sendo surpreendidas com música e números circenses no seu portão. Como o show não pode parar, Fonso um palhaço que substitui o mágico depois de uma crise de dor de barriga e Tuto o palhaço que ficou no lugar do malabarista, após uma queda com um anão de cima da corda bamba, levam uma divertida história que circula pelas ruas do bairro, mantendo o circo vivo. Classificação indicativa: 5 anos. Duração: 90 min.
Formato da apresentação: Itinerante
Dia 1o de dezembro às 14h - Biblioteca Mário Schenberg
Dia 2 de dezembro às 14h - Biblioteca Clarice Lispector

LITERATURA

Transfluências Modernistas

Transfluências Modernistas
Macaco Fantasma
Os músicos interpretam poemas e canções e criam uma viagem através da poesia e da música popular brasileira, além de trabalhos próprios. Faz parte do repertório: José Paulo Paes, Hilda Hilst, Patativa do Assaré, entre outros autores.
Nesta edição, o centenário do modernismo e a obra dos autores da terceira geração desse movimento tão revolucionário, é comemorado de maneira especial.Classificação indicativa: Livre. Duração: 40 min.
Formato da apresentação: Itinerante
Dia 1o de dezembro às 10h - Biblioteca Castro Alves
Dia 2 de dezembro às 14h - Biblioteca Malba Tahan

CULTURA POPULAR

Mestre Nico - A Manipueira
Batucada Tamarindo
Nessa performance musical o Mestre de Caboclo de Lança Nico de Nazaré da Mata apresenta canções de coco rural autorais e de domínio público. Brincante e preservador da cultura tradicional popular, Mestre Nico é uma importante pessoa da cultura popular residente na capital de SP. Classificação indicativa: Livre. Duração: 40 min.
Formato da apresentação: Itinerante
Dia 1o de dezembro às 16h - Biblioteca Paulo Duarte

Terno de um homem só

Terno de um homem só
Batucada Tamarindo
Nessa performance musical o Mestre de Caboclo de Lança Nico de Nazaré da Mata apresenta canções de coco rural autorais e de domínio público. Brincante e preservador da cultura tradicional popular, Mestre Nico é uma importante pessoa da cultura popular residente na capital de SP. Classificação indicativa: Livre. Duração: 40 min.
Formato da apresentação: Itinerante
Dia 1o de dezembro às 16h - Biblioteca Paulo Duarte

Forró de Rabeca com Luiz Paixão

Forró de Rabeca com Luiz Paixão
Boi Brasileiro
Mestre Luiz Paixão é a maior referência viva da rabeca na atualidade. Oriundo de uma família de músicos e rabequeiros, Seu Luiz começou aos 12 anos de idade, de forma autodidata e independente seu aprendizado no instrumento. Com o tempo passou a frequentar os brinquedos da região da Zona da Mata, onde nasceu, como o Cavalo Marinho, Coco e Forró e, com mais de 60 anos de carreira, se mantém ativo como mestrando.  1ª parte do encontro - A oficina consiste em um encontro de 50 minutos no qual o Mestre irá passar seus ensinamentos de forma oral, tanto dos princípios musicais básicos que possibilitam uma aprendizagem autónoma da rabeca, quanto trupes, pisadas, loas e sotaques dos demais instrumentos e enredo ao qual está relacionado o cavalo- marinho.  2ª parte do encontro - Pinica essa rabeca, párea! Balança esse ganzá, morena! Vem no balanço do forró de rabeca dançar as riquezas culturais da Zona da Mata Pernambucana e participar de uma vivência de cavalo marinho com o Mestre Rabequeiro Luiz Paixão. Classificação indicativa: Livre. Duração: 120 min.
Formato da apresentação: Itinerante
Dia 2 de dezembro às 14h - Biblioteca Marcos Rey

PRIMEIRA INFÂNCIA

Tapete das Lobas

Tapete das lobas
Coletiva lobas
“Sala bim bim bim, abra essa mala de Loba pra mim” ! De maneira lúdica, a Coletiva Lobas abre sua mala e estende seu Tapete Sensorial composto de diversos tipos de tecido, para que bebês e pequeninos o experimentem livremente. Enquanto isso, acontece sonorização com instrumentos musicais, cantigas populares e mediação de leitura brincante. Os participantes, então, são convidados para compor juntos uma história coletiva, baseada no significado que dão para cada material do tapete. Classificação indicativa: Livre. Duração: 60 min.
Dia 26 de novembro às 14h - Biblioteca Milton Santos
Dia 30 de novembro às 14h - Biblioteca Infantojuvenil Monteiro Lobato

A bruxinha

A bruxinha
Cia. Truks
A Bruxinha faz ao público um convite à imaginação e ao desenvolvimento da criatividade. A personagem gráfica da premiada autora e ilustradora Eva Furnari, ganha corpo - e alma - de boneco, com toda a sua graça, simpatia e inusitado senso de humor, vivendo suas aventurinhas, manias e caprichos. Transforma almofadas em dragões, um balde e uma vassoura em um príncipe, dá vida a sapatos que dançam um divertido tango, até que um monstro muito desajeitado deseja testar a sua varinha de condão. Classificação indicativa: Livre. Duração: 50 min.
Formato da apresentação: Itinerante
Dia 2 de dezembro às 14h - Biblioteca Álvares de Azevedo

Praia literária com showzinho

Praia literária com showzinho
Movimento vem brincar
Alalaôôôôôôô, o verão chegou ôôôôôô! E nas bibliotecas a gente vai brincar de pirata desbravador dos sete mares ou imaginar que somos uma grande baleia, ou um golfinho fofinho. Vai ter bolinha de sabão, piscina de bolinha e um show bem gostoso pra gente balançar as cadeiras e entrar no ritmo da estação da diversão. Vem brincar? Classificação indicativa: Livre. Duração: 180 min.
Formato da apresentação: Itinerante
Dia 1o de dezembro às 10h - Biblioteca Vicente de Carvalho
Dia 2 de dezembro às 10h - Biblioteca Thales Castanho de Andrade

LGBTQIA+

Travestis na MPB: Musicalidade e Literatura

Travestis na MPB: Musicalidade e Literatura
Coletiva Tupinambá
O projeto Travestis na MPB é uma performance itinerante de musicalidade e literatura em homenagem as de antes, um fio de esperança pras de agora e um futuro melhor pras que virão. A artista Tupinambá se inspira e interpreta Chica Manincongo, Madame Satã, linniker, Dandara e Linn da Quebrada entre outras pela literatura compartilhará textos de sua autoria provocando o fortalecimento e instauração da MTB - Música Travesti Brasileira. Classificação indicativa: Livre. Duração: 60 min.
Formato da apresentação: Itinerante
Dia 1o de dezembro às 11h - Biblioteca Narbal Fontes

POVOS ORIGINÁRIOS

Curumierê - tecendo histórias do saber

Curumierê - tecendo histórias do saber
Grupo Raízes Afroindígena / Artista Preta Afroindígena
Raízes Afroindígena faz apresenta intervenção - Curumierê tecendo histórias do saber, uma intervenção artística com contação de histórias baseada nas práticas da nossa oralidade, um método de aprendizagem ancestral que traz o conceito do Griô aos espaços das bibliotecas de São Paulo.
Produzido por Sara, mãe, Comunicadora & Educadora Popular, é Griô aprendiz pela escola de pedagogia griô, com suas referências e técnicas de processo de aprendizagem convida á uma tarde de encantamento pelos saberes e sabores do nosso legado ancestral. Classificação indicativa: Livre. Duração: 40 min.
Formato da apresentação: Itinerante
Dia 1o de dezembro às 15h - Biblioteca Cora Coralina

Confiram as Oficinas Online nas BibliotecasLogo Facebooh e Instagram

 Veja também outras atividades da programação cultural no Facebook BibliotecasSP e no Instagram SMBibliotecas

terça-feira, 23 de novembro de 2021

Leitura para Vestibular

 Confira a lista de livros exigidos para os vestibulares da USP, UNICAMP e ITA 2022

Leitura para Vestibular

A Comissão Permanente para os Vestibulares da Fundação Universitária para o Vestibular (FUVEST), a Unicamp (Comvest) e o Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA) divulgaram a lista de livros cuja leitura é obrigatória para candidatos ao vestibular de 2022. Para a Unicamp são dez obras de diferentes gêneros, de autores de literaturas brasileira e portuguesa. Para a FUVEST são nove obras, de autores de literaturas brasileira, africana e portuguesa. Por fim, o ITA com três obras de literatura brasileira.

FUVEST 2022
- Alguma poesia, de Carlos Drummond de Andrade
- Angústia, de Graciliano Ramos
- Campo geral, de Guimarães Rosa
- Mensagem, de Fernando Pessoa
- Nove noites, de Bernardo Carvalho
- Poemas escolhidos, de Gregório de Matos
- Quincas Borba, de Machado de Assis
- Romanceiro da inconfidência, de Cecília Meireles
- Terra sonâmbula, de Mia Couto.

UNICAMP 2022
Carta/Relato de Viagem:
- Carta de Achamento a el-rei D. Manuel, de Pero Vaz de Caminha (Domínio Público) *
Contos:
- Conto “Seminário dos ratos”, de Lygia Fagundes Telles
Crônica:
- Bons dias!, de Machado de Assis (Domínio Público) *
Poesia:
- Sonetos escolhidos, de Luís de Camões. (Domínio Público)*
- Sobrevivendo no inferno, de Racionais Mc’s Conjunto musical)
- Tarde, de Olavo Bilac (Domínio Público) *
Romance:
- A falência, de Júlia Lopes de Almeida, (Domínio Público)*
- Niketche – uma História de Poligamia, de Paulina Chiziane *
- O Ateneu, de Raul Pompéia. (Domínio Público) *
Teatro:
- O Marinheiro, de Fernando Pessoa

ITA 2022
- Teoria do medalhão, em Papéis avulsos, de Machado de Assis (Domínio Público)*
- Memórias de um sargento de milícias, de Manuel Antônio de Almeida (Domínio Público)*
- Seminário dos ratos: contos, de Lygia Fagundes Telles

Veja também o edital de outros processos seletivos para o primeiro semestre de 2022:
Faculdade Cásper Líbero 
Fundação Getúlio Vargas (FGV)
Pontifícia Universidade Católica (PUC)
Universidade Presbiteriana Mackenzie

Atenção: o link do título é elaborado por um ISBN para facilitar o direcionamento da obra no catálogo. Pesquise também pelo autor, título ou assunto para localizar outras edições e a disponibilidade. Consulte o Catálogo Online para saber em quais bibliotecas estão disponíveis estes e outros livros.

Consulte a lista das bibliotecas pelas regiões de São Paulo para localizar a mais perto de você.

segunda-feira, 22 de novembro de 2021

Dicas de Leitura - Vozes da Amazônia

 

As sugestões de livros do acervo SMB de novembro de 2021 ajudam a compreender o que é a Floresta Amazônica, quem são seus habitantes e quais são as suas realidades a partir dos olhares e das palavras de autores e autoras, cujas trajetórias estão ligadas à floresta e ao bioma. 

Na série Dicas de Leitura sobre os Biomas do Brasil distinguimos cada um deles - Amazônia, Caatinga, Cerrado, Mata Atlântica, Pampa e Pantanal - indicando livros com informações sobre fauna, flora, costumes, lendas , regionalismos, políticas públicas, etc., e também autores notáveis oriundos de cada região, com obras que integram os acervos infantil e adulto do Sistema Municipal de Bibliotecas. Com o título Vozes da Amazônia, iniciamos a série em novembro de 2021 com a seleção de livros cujo assunto seja relevante e identifique a região no Brasil.

A Amazônia é uma floresta latifoliada úmida que cobre a maior parte da Bacia Amazônica da América do Sul. Esta bacia abrange 7 milhões de quilômetros quadrados, dos quais 5 milhões e meio são cobertos pela floresta tropical. Inclui territórios pertencentes a nove nações. A maioria das florestas está contida dentro do Brasil, com 60% da floresta, seguida pelo Peru com 13% e com partes menores na Colômbia, Venezuela, Equador, Bolívia, Guiana, Suriname e Guiana Francesa. O Bioma Amazônia, um dos seis biomas do Brasil, ocupa cerca de 49% do território brasileiro abrangendo os Estados do Acre, Amapá, Amazonas, Pará, Rondônia, Roraima e parte dos Estados do Maranhão, Tocantins e Mato Grosso. A Amazônia possui a maior floresta tropical do mundo, equivalente a 1/3 das reservas de florestas tropicais úmidas que abrigam a maior quantidade de espécies da flora e da fauna. Contém 20% da disponibilidade mundial de água doce e grandes reservas minerais. A floresta Amazônica é auto-sustentável, ou seja, é um sistema que se mantém com seus próprios nutrientes num ciclo permanente. Existe um delicado equilíbrio nas relações das populações biológicas que são sensíveis à interferência humana. A Amazônia abriga uma infinidade de espécies vegetais e animais: 1,5 milhão de espécies vegetais catalogadas, 3 mil espécies de peixes, 950 tipos de pássaros, e ainda insetos, répteis e mamíferos. No Brasil, por questões políticas e econômicas, a região é delimitada por uma área chamada "Amazônia Legal" definida a partir da criação da Superintendência do Desenvolvimento da Amazônia (SUDAM), em 1966.

  Dicas de Leitura - Vozes da Amazônia - capas de livros

Amazônia, Amazônias - Carlos Walter Porto Gonçalves
Produto de 22 anos de uma pesquisa intensa, crítica e apaixonada sobre a região. Obra delineada para acabar com mitos sobre a realidade local e para dar o devido destaque aos protagonistas que se empenham em promover o desenvolvimento da região. Nem pulmão do mundo, intocável natureza, nem relíquia que desperta a cobiça das potências externas; a Amazônia é heterogênea, contraditória, desigual. Mais do que "Amazônia", são "amazônias" que se desvelam neste livro ousado e esclarecedor.
Amazônia -Política econômica; Amazônia - Condições sociais; Desenvolvimento econômico - Aspectos ambientais - Amazônia

Crônica de duas cidades: Belém e Manaus - Benedito Nunes  e Milton Hatoum
Duas visões bastante distintas contando a história das duas metrópoles-símbolo da região amazônica. Esse é o ponto de partida de Crônica de Duas Cidades, editado pela Secretaria de Cultura do Estado do Pará e que reúne em uma mesma publicação o amazonense Milton Hatoum e o paraense Benedito Nunes. Lançado em meio às comemorações pelos 390 anos de fundação de Belém do Pará, o livro mostra o olhar de cada escritor em relação à cidade em que vive: Benedito Nunes em Belém e Milton Hatoum em Manaus.
Belém (PA) - História; Manaus (AM) - História

Flores da Floresta Amazônica: a arte botânica de Margaret Mee - Margaret Mee
A obra traz sessenta dos principais trabalhos da artista inglesa, considerada uma das mais importantes ilustradoras botânicas do século XX. Esta edição apresenta desenhos adicionais produzidos durante suas viagens pela floresta, desde sua primeira expedição, em 1956. Os textos foram extraídos diretamente dos diários que ela mantinha durante suas extensivas aventuras pelo Amazonas, e trazem seus comentários sobre as flores, árvores, aves e animais da região, as rotas, itinerários e plantas encontradas, bem como suas opiniões sobre a floresta tropical brasileira que desaparecia rapidamente. Mee esteve envolvida em pesquisas no Instituto de Botânica de São Paulo, o que proporcionou a Margaret viagens por todo o Brasil e ampliou seus conhecimentos sobre as plantas e suas riquezas. Manifestava frequentemente seu desagrado em relação à exploração destrutiva da Floresta Amazônica, o que se transformou em uma cruzada apaixonada pela preservação do ambiente, que conquistou a admiração e o respeito de muitos, como o amigo Roberto Burle Marx.O reconhecimento de seu trabalho chegou em forma de suporte financeiro concedido pelo governo brasileiro, pela Sociedade Geográfica Nacional e pelo Prêmio Guggenheim. Nove novas espécies de plantas registradas por Margaret Mee, anteriormente desconhecidas pela ciência, levaram seu nome em sua homenagem, incluindo a Aechmea meeana, a Sobralia margaretae e a Neoregelia margaretae.
Mee, Margaret ,1909-1988;  Flores - Amazônia; Ilustrações botânicas - Amazônia;  Amazônia - Descrições e viagens - Século 20

Ideias para adiar o fim do mundo - Ailton Krenak
Krenak, líder indígena, critica a ideia de humanidade como algo separado da natureza, uma "humanidade que não reconhece que aquele rio que está em coma é também o nosso avô".
Essa premissa estaria na origem do desastre socioambiental de nossa era, o chamado Antropoceno. Daí que a resistência indígena se dê pela não aceitação da ideia de que somos todos iguais. Somente o reconhecimento da diversidade e a recusa da ideia do humano como superior aos demais seres podem ressignificar nossas existências e refrear nossa marcha insensata em direção ao abismo.
Natureza - Influência sobre a natureza; Ecologia; Conservação da natureza; Proteção ambiental

 A queda do céu: palavras de um xamã yanomami - Davi Kopenawa  e Bruce Albert
Um grande xamã e porta-voz dos Yanomami oferece neste livro um relato excepcional, ao mesmo tempo testemunho autobiográfico, manifesto xamânico e libelo contra a destruição da floresta Amazônica. Recheada de visões xamânicas e meditações etnográficas sobre os brancos, esta obra não é apenas uma porta de entrada para um universo complexo e revelador. É uma ferramenta crítica poderosa para questionar a noção de progresso e desenvolvimento defendida por aqueles que os Yanomami - com intuição profética e precisão sociológica - chamam de "povo da mercadoria". Esta nova edição de Ideias para adiar o fim do mundo, resultado de duas conferências e uma entrevista realizadas em Portugal entre 2017 e 2019, conta com posfácio inédito de Eduardo Viveiros de Castro.
Kopenawa, Davi, ca. 1956- ; Xamãs - Brasil - Biografia; Índios Yanomami - Brasil - Biografia; Índios Yanomami - História; Xamanismo - Brasil - História

A vida não é útil  - Ailton Krenak
Em reflexões provocadas pela pandemia de covid-19, o pensador e líder indígena Ailton Krenak volta a apontar as tendências destrutivas da chamada “civilização”: consumismo desenfreado, devastação ambiental e uma visão estreita e excludente do que é a humanidade. A vida não é útil reúne cinco textos adaptados de palestras, entrevistas e lives realizadas entre novembro de 2017 e junho de 2020.
Humanidade (Conduta); COVID-19 (Doença); Vida sustentável; Aquecimento global; Sustentabilidade

Dicas de Leitura - Vozes da Amazônia capas literatura infantil e adulto


LITERATURA INFANTOJUVENIL

A árvore de carne: e outros contos - Lia Minapoty e Yaguarê Yamã
Edição com seis contos da mitologia do povo Maraguá, descendente da antiga civilização Tapajônica – que desenvolveu sofisticada cerâmica decorada, habitante da região do rio Abacaxis, no Amazonas. O fato de ambos os autores serem originários de tal cultura busca anular a presença de um branco como intermediário das narrativas – um pajé sai em busca de novos poderes guiado por uma voz misteriosa; o deus Guarimonãg se encontra cercado por forças malignas e usa uma árvore para se defender; o garoto deixa a aldeia e vai morar em plena mata por amor à natureza; um jovem casal apaixonado desenvolve plano para conseguir o consentimento dos pais da moça; um homem resolve se opor às proibições da tribo e enfrenta as maldições de uma lagoa e, por fim, é narrada a origem do povo Maraguá. O volume contém um glossário que explica os significados de palavras do idioma Maraguá – e de outras línguas indígenas – e do vocabulário típico da Amazônia.
Literatura infantojuvenil; Histórias indígenas

Com a noite veio o sono - Lia Minapoty
Existem muitas explicações para a existência do dia e da noite, desde as científicas, passando pelas religiosas e as histórias de tradição oral. A autora indígena Lia Minápoty brinda seus leitores com a história do nascimento da noite que seu povo, os Maraguá, conta geração após geração. A lenda revela como era impossível que esse povo dormisse e descansasse sem a existência da noite e nos convence, com muita poesia, ilustrada pelos belos desenhos de Maurício Negro, de como a noite é necessária para que os homens continuem a viver e a produzir.
Literatura infantojuvenil; Histórias indígenas

Tainãly, uma menina Maraguá (Tainãly, yepé tainãê Maraguá) - Lia Minapoty
Conta a história de uma menina indígina do povo Maraguá que vive no estado do Amazonas. Tainãly nos convida a conhecer sua aldeia, brincar, ver bichos da floresta e aprender muitas palavras novas. Texto bilíngue (português e língua maraguá).
Literatura infantojuvenil; Histórias indígenas

Brasileirinhos da Amazônia: poesia para os bichos da nossa maior floresta - Lalau e Laurabeatriz
A Floresta Amazônica é a maior floresta tropical em extensão do mundo, e guarda entre suas árvores a maior reserva de biodiversidade do planeta. São incontáveis plantas, insetos e animais que vivem e mantêm viva a nossa grande floresta. Os parceiros de longa data, Lalau e Laurabeatriz, transformam em poemas e ilustrações alguns animais que habitam a Amazônia e são importantíssimos para a fauna brasileira. Do cachorro-do-mato-vinagre ao besouro-hércules, essa seleção vai divertir e conscientizar os pequenos leitores sobre os tesouros vivos do Brasil.
Poesia infantil brasileira; Animais - Literatura infantojuvenil - Amazônia


LITERATURA - ROMANCE BRASILEIRO E POESIA

Dois irmãos - Milton Hatoum
Ganhador do Prêmio Jabuti de 2001, Dois irmãos é a história de como se constroem as relações de identidade e diferença numa família em crise. O enredo desta vez tem como centro a história de dois irmãos gêmeos - Yaqub e Omar - e suas relações com a mãe, o pai e a irmã. Moram na mesma casa Domingas, empregada da família, e seu filho, que é quem narra, trinta anos depois, os dramas que testemunhou calado. Buscando a identidade de seu pai entre os homens da casa, ele tenta reconstruir os cacos do passado, ora como testemunha, ora como quem ouviu e guardou mudo, as histórias dos outros. Do seu canto, ele vê personagens que se entregam ao incesto, à vingança, à paixão desmesurada. O lugar da família se estende ao espaço de Manaus, o porto à margem do rio Negro: a cidade e o rio, metáforas das ruínas e da passagem do tempo, acompanham o andamento do drama familiar.
Há também a edição de Fábio Moon, Gabriel Bá adaptada para história em quadrinhos.
Romance brasileiro - Século 20; Histórias de família

Mad Maria - Marcio Souza
Relata a construção da ferrovia Madeira-Mamoré entre 1907 e 1912, época em que os investidores tinham o objetivo de construir uma estrada que pudesse competir com o Canal do Panamá. A ferrovia integraria uma região rica em látex na Bolívia com a Amazônia, mas no caminho, encontraria obstáculos descomunais: 19 cataratas, 227 milhas de pântanos e desfiladeiros, centenas de cobras e escorpiões, árvores gigantescas e milhões de mosquitos transmissores de malária. Antes de terminadas as obras, 3,6 mil homens estavam mortos, 30 mil hospitalizados e uma fortuna em dólares desperdiçada na selva. Ao escolher os episódios mais macabros e inacreditáveis dos registros históricos dos cinco anos da construção da ferrovia e concentrando-os em três meses de pesadelo, Márcio Souza força o leitor - neste momento já quase um personagem emaranhado na vegetação - a confrontar o inferno. Mad Maria é um romance amargo e vingador, sarcástico, às vezes. Uma obra-prima da literatura brasileira.
Romance brasileiro - Século 20; Estrada de Ferro Madeira-Mamoré
Veja também do autor Márcio Souza o livro Galvez, O Imperador do Acre

Maria Altamira : romance - Maria José Silveira
Maria Altamira narra a emocionante trajetória de mãe e filha: ainda que as duas sigam caminhos distintos, ambas testemunham miséria, injustiças e devastação ambiental. Em 1970, um terremoto provocou o soterramento da cidade de Yungay, no Peru. Uma das poucas sobreviventes é Alelí, jovem que perdeu os pais, os irmãos, o namorado e a filha. Em choque, parte sem rumo, percorrendo vários países da América do Sul. Numa das paradas, conhece Manuel Juruna, que se encanta com ela e a leva para a aldeia do Paquiçamba, na Volta Grande do Xingu, Pará. Alelí quase encontra a paz na nova vida: quando está prestes a dar à luz um filho de Manuel, ele é encontrado morto, vítima de um pistoleiro contratado por madeireiros da região. De novo assolada por uma tragédia, deixa a aldeia e chega à cidade de Altamira, onde é acolhida pela enfermeira Chica. Convencida de que traz má sorte a quem ama, Alelí abandona a recém-nascida, que recebe o nome de Maria Altamira. Anos depois, Maria Altamira acompanha com indignação as obras da Usina Hidrelétrica de Belo Monte, certa de que destruirá a vida de comunidades ribeirinhas e indígenas do rio Xingu. Muda-se para São Paulo em busca de oportunidades e vai morar num prédio ocupado no centro da cidade, onde abraça a causa dos sem-teto. Em seu trabalho em um escritório de advocacia, consegue orientações para encontrar o assassino do pai. O destino, por fim, unirá mãe e filha, mulheres fortes e tão marcadas pela destruição?
 Romance brasileiro - Século 21;  Mãe e filhas - Ficção; Índios - Ficção

Romanceiro - Elson Farias
Elson Farias faz, em seus poemas, a representação do homem amazônico, sobretudo o ribeirinho: sincretismo religioso, sexualidade da mulher, existencialismo, seres encantados, fetiches, mitos refigurados e memória.
Poesia brasileira - Século 20

Mapa dos biomas do Brasil


Links de interesse sobre a Amazônia
Ministério do Meio-Ambiente - Amazônia Amazônia mma.gov.br
COP-26 Cúpula do Clima das Nações Unidas HOME - UN Climate Change Conference (COP26) at the SEC – Glasgow 2021 ukcop26.org
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística Biomas | IBGE - biomas
Amazônia - notícia e informação https://amazonia.org.br/
Wikipedia  https://pt.wikipedia.org/wiki/AmazôniaAmazônia_Legal e Sete maravilhas Naturais do Mundo

 Veja aqui outras Dicas de Leitura.
Confira também as Dicas de Dicas de Leitura de março de 2015 sobre o Dia Mundial da Floresta e da Água, as Dicas de Leitura de setembro de 2013 sobre a Amazônia, e as Dicas de Leitura de junho de 2011 sobre o Meio Ambiente.

Consulte o Catálogo Online para saber em quais bibliotecas estão disponíveis estes e outros livros. Consulte a lista das bibliotecas das regiões de São Paulo para localizar a mais perto de você.
 

sexta-feira, 19 de novembro de 2021

Destaques da Semana - 19 a 25 de novembro

Destacamos os principais eventos das programações culturais online e itinerante Biblioteca Viva da semana de 19 a 25 de novembro.

PROGRAMAÇÃO CULTURAL ONLINE

Veja aqui a lista de endereços dos Facebook e Instagram das bibliotecas

INTERVENÇÃO ARTÍSTICA

Gorde sim, e daí?
Coletivo Boca de Axé Produções ‘’Gorda baleia, saco de areia Gorda baleia, saco de areia’’ Que música é essa? Que ainda ressoa diariamente nos ouvidos de muitas pessoas, o discurso de ódio que se reafirma como opinião, traçando uma linha gordofóbica na vida de pessoas que lutam incessantemente para se sentir parte de um sistema excludente. Estamos propondo uma abertura para apreciação da gordura que se estendem além do emocional, a gordura que nos molda para compor esse corpo monstro, que está estagnada em nosso cotidiano múltiplo. A produtividade não é mais pauta e queremos falar de auto amor, de práticas nossas e individuais para burlar as ofensas advindas de uma conectividade agressiva e quase imoral. Sem cobranças com tempo, roupas, cores estou propondo um encontro obeso e instável em suas proporções, balançando as redes e conexões. Queremos ouvir e ver vocês GORDES, para que juntes possamos nos armar contra a GORDOFOBIA já estabelecida em corpos padronizados e negados em uma sociedade hipócrita. Classificação indicativa: Livre. Duração: 50 min.
Formato da apresentação: Ao Vivo
Página/perfil onde será feita: Facebook transmitido pelo perfil @DinaMaia
Dia 20 de novembro às 15h - Facebook da Biblioteca Padre José de Anchieta

Conexão ocupa - Bibliotecas Municipais
Movimento Cultural Ermelino Matarazzo “Conexão ocupa” é uma ação nascida durante a pandemia de Covid-19 na Ocupação Cultural Mateus Santos, que buscou, durante um momento onde o afastamento social é uma necessidade, criar aproximações, conexões, relações, por meio da construção de um território compartilhado de afetos. Muito além de linhas imaginárias e limites administrativos que conformam a cidade, o Conexão Ocupa busca reconhecer e fortalecer os territórios de afeto, pontos que se conectam a partir do fazer cultural, dos saberes compartilhados, das trocas de experiências. Classificação indicativa: Livre. Duração: 60 min.
Formato da apresentação: Ao Vivo
Página/perfil onde será feita: Facebook transmitido pelo perfil @movimentoculturalermelinomatarazzo
Sarau Ermelino Ocupa

O Sarau Ermelino Ocupa surgiu em 2015 na Praça Benedicto Ramos Rodrigues, em Ermelino Matarazzo, zona leste de São Paulo, em meio ao movimento de ocupação cultural da praça como forma de ressignificar o espaço público do bairro e dar fruição para as ações culturais desenvolvidas nesse território. O nome do sarau é um convite para os moradores da região, para que ocupem seus espaços, físicos e simbólicos. Estar presente, ocupado de seus próprios afetos, de seus corpos, de suas mentes, de suas questões. E um convite para que tudo isso se transforme em poesia e em arte. Além das intervenções espontâneas do público, o Sarau Ermelino Ocupa também conta com um time de poetas e músicos convidados, que se revezam no palco com intervenções artísticas e/ou pocket shows, além do lançamento de livros e CDs. Propõe-se a realização de cinco edições do Sarau, em formato presencial, na Biblioteca Rubens Borba de Morais, em periodicidade quinzenal, buscando resgatar a conexão da Ocupação com este equipamento e também criar outras linhas territoriais, como do CIEJA para a Biblioteca, dos CCAs, das escolas do entorno, da rede de CAPS, entre outras possibilidades, na costura de uma rede que seja autônoma e sustentável, na qual a Ocupação represente apenas mais um ponto de conexão, mas cada linha tenha um fluxo próprio e independente.
Dia 24 de novembro às 14h - Facebook da Biblioteca Cora Coralina
Compasso & Estória

Contação de histórias, recursos cênicos corporais e instrumentos musicais se unem nessa atividade para criar um universo lúdico, ativando a imaginação e proporcionando o alargamento dos sentidos de crianças e adultos. São disparadores que buscam ampliar o repertório de possibilidades de enxergar, aprender e entender o mundo.
Dia 25 de novembro às 14h - Facebook da Biblioteca Jamil Almansur Haddad

CONTAÇÃO DE HISTÓRIAS 
Ventos de Oya  

Ventos de Oya
Com Pedro Augusto Romão dos Santos e Marisa Romão
O Ventos de Oyá é um projeto que tem como objetivo trazer reflexões acerca da importância das religiões de matriz africana, sobretudo o candomblé, como continuidade dos povos pretos de terreiro e sua cultura de resistência e potência. A oralidade e a arte são base desses povos, que no Brasil, em diáspora dão continuidade aos costumes ancestrais e ressignificam seu sagrado através dos cantos e contos que entoam os orisás, dão força para seguirem seu caminho e abrem discussões importantes sobre o combate ao racismo estrutural e religioso. Íyalodé Marisa de Oyá e Babá Kekerê Pedro Augusto Romão do Ilê Asé Oyá Mesan Orun e Ogun vão saudar o sagrado com a contação de itáns ao som do agogô. O ofó (palavra) abre caminho para a criatividade, contos e cantos materializam aos poucos peças ancestrais feitas à mão com sementes, pedras e contas. Serão pulseiras, colares, adornos ancestrais criados para homenagear os orisás ao final de cada encontro. Linguagens artísticas que se encontram e se completam em uma intervenção multifacetada do sagrado através da voz e das mãos de Íyalodé Marisa de Oyá e Babá Kekerê Pedro Augusto Romão. Participe dessa grande roda de conversa e saberes. Classificação indicativa: 5 anos. Duração: 60 min.
Formato da apresentação: Gravado
Página/perfil onde será feita: Facebook transmitido pelo perfil @ÌyalódeMarisadeOya
Dia 19 de novembro às 11h - Facebook da Biblioteca Malba Tahan
Dia 20 de novembro às 11h - 
Facebook da Biblioteca Belmonte
Dia 22 de novembro às 11h - 
Facebook da Biblioteca Amadeu Amaral
Dia 24 de novembro às 11h - 
Facebook da Biblioteca Raul Bopp
Dia 25 de novembro às 11h - 
Facebook da Biblioteca Helena Silveira

MÚSICA
 
Ravi Landim e Convidades
 
Ravi Landim e Convidades
Com Ravi Landim
Ravi cresceu imerso nas vivências do MPA de São Miguel Paulista, e teve ali suas primeiras referências de artistas que interpretam suas próprias canções e as canções dos seus. Para além disso, cantam também as histórias do seu território, como chegaram ali, cantam sobre suas vidas e a vida das pessoas próximas. Este projeto nasce da busca por compreender os diversos processos artísticos e trajetórias dos artistas do território, bem como compreender como esses processos se conectam através dos tempos, entre artistas de diferentes gerações.
O projeto consiste na realização de shows com participações especiais de compositorxs e artistas da zona Leste de São Paulo com longa trajetória e agência na periferia alguns ligados ao MPA de São Miguel Paulista, entre eles Edvaldo Santana, Sacha Arcanjo, Gildo Passos, o duo Eder e Lígia e também Renato Gama (compositor, cantor, produtor e musicoterapeuta, líder do grupo Nhocuné Soul e integrante da Sá menina Produções).Serão convidados também artistas da mesma geração de Ravi que também possuem de alguma maneira ligação com o território. Participarão Aloysio Letra, Lílian Rocha, Rodrigo Marrom, Sá Suhett e Alldry Eloíse.
Para a concepção dos shows, convidamos o cineasta e escritor Escobar Franelas, a fim de elaborar o roteiro dos shows e das entrevistas. Classificação indicativa: Livre. Duração: 40 min.
Formato da apresentação: Ao Vivo
Página/perfil onde será feita: Facrbook transmitido pelo perfil @Ravi
Dia 19 de novembro às 20h - Facebook da Biblioteca Álvaro Guerra
Dia 20 de novembro às 20h - Facebook da Biblioteca Paulo Sérgio Duarte Milliet
Dia 23 de novembro às 20h - Facebook da Biblioteca Professor Arnaldo Magalhães Giácomo
Dia 25 de novembro às 20h - Facebook da Biblioteca Paulo Setúbal
 
Websérie Suraras do Tapajós
 Websérie Suraras do Tapajós
Associação de Mulheres Indígenas Suraras do Tapajós
Na websérie Carimbó com as Suraras do Tapajós, serão apresentados os aspectos dessa musicalidade afroindigena típica do Norte do país. A websérie em 10 capítulos também irá mostrar como é o dia a dia na aldeia com as crianças e com os mais velhos. Classificação indicativa: Livre. Duração: 40 min.
Formato da apresentação: Ao Vivo
Página/perfil onde será feita:Facebook transmitido pelo perfil @SurarasDoTapajos
Dia 19 de novembro às 19h - Facebook da Biblioteca Camila Cerqueira César
Dia 22 de novembro às 19h - Facebook da Biblioteca Álvaro Guerra

MÊS DA CONSCIÊNCIA NEGRA

LGBTQIA+

Chama Mutatis: Ballroom e Suas Linguagens

Chama Mutatis: Ballroom e Suas Linguagens
KIKI CASA DE MUTATIS
Sempre buscando contribuir com a expansão da Cultura Ballroom nas periferias da cidade, onde ainda não tem presença, acreditando que é importante estar e gerar espaços de reconhecimento, respeito e acolhimento surge a chama de ocupar e transitar em espaços públicos da nossa cidade para o chamamento voltado a atenção para representação da nossa cultura. Chama Mutatis: Ballroom e suas linguagens, apresenta os elementos fundamentais para estrutura de uma Ball, por um circuito de 3 lives, que discute através da performance dançada, discotecada e falada essa estética LGBTQIA+, pretas e periféricas que estão presentes desde 1960 e origem lá nos Estados Unidos da América e agora se expande para cena nacional Brasileira.
O Circuito vai da musicalidade, sonoridade ao movimento com performances inéditas das artistas da Casa de Mutatis, que estudam e vem contribuindo de forma independente seus trabalhos na cena ballroom da cidade de SP. Classificação indicativa: 14 anos. Duração: 60 min.
Formato da apresentação: Gravado
Página/perfil onde será feita: Facebook transmitido pelo perfil @houseofmutatis
Voguing Perfomance: Movimento e Estética
Dia 19 de novembro às 19h - Facebook da Biblioteca Sylvia Orthof

Similares: à uma live de distância

Similares: à uma live de distância
Coletivo Pilares
Durante dez dias, o coletivo pilares vai entrevistar 10 mulheres pretas, uma por dia.
Mulheres vindas de Moçambique, Angola, Portugal, Bahia, Rio de Janeiro, Pernambuco, Ceará, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais e São Paulo.
Para além da fala, similares promoverá encontros entre artistas, escambos entre nações, afetos entre mulheres e muita desconstrução. Esse bate-papo acontecerá de forma online para o público, onde as convidadas participaram presencialmente ou online, de acordo com sua localização.
Será uma convidada por dia, para abordar assuntos diversos. Classificação indicativa: Livre. Duração: 60 min.
Formato da apresentação: Ao Vivo
Página/perfil onde será feita: Facebook transmitido pelo perfil @patriciaJimin
Mães lésbicas
Dia 19 de novembro às 19h - Facebook da Biblioteca Chácara do Castelo
Mulheres pretas no sertanejo
Dia 24 de novembro às 19h - Facebook da Biblioteca Lenyra Fraccaroli

SARAU

SARAU PRETAS PERI CONSCIÊNCIA PRETA

SARAU PRETAS PERI CONSCIÊNCIA PRETA
Coletivo Pretas Peri
No mês da consciência preta sempre tentamos visibilizar e ecoar as potencialidades pretas, mas sobretudo periférica, nesses encontros convidaremos artistas para falar como a arte influenciou em sua pretitude, em sua consciência racial, referente ao mundo. uma vez que se entender preto é um processo distinto para cada pessoa, nós queremos falar sobre racismo, mas sobretudo do colorismo e como ele vem sendo importante discussão atual. esse sarau festival é um espaço para reflexão e difusão da arte preta de diversas regiões. Classificação indicativa: 10 anos. Duração: 60 min.
Formato da apresentação: Ao Vivo
Página/perfil onde será feita: Facebook transmitido pelo perfil @SarauPretasPeri
Guto Vieira e pocket show Lyryca Cunha
Dia 19 de novembro às 19h - Facebook da Biblioteca Prefeito Prestes Maia
Mariana Felix e pocket show Aloysio Letra
Dia 23 de novembro às 19h - Facebook da Biblioteca Anne Frank
Cleyton Mendes e pocket show Taisson Ziggy
Dia 24 de novembro às 19h - Facebook da Biblioteca Camila Cerqueira César

VOZES PERIFÉRICAS

O projeto Vozes Periféricas é um circuito de debates literários que demonstram a variedade da produção literária nas periferias. Nestes encontros são realizadas conversas com escritores da academia, poetas, romancistas e cronistas que trazem em seus textos as perspectivas e abordagens de narrativas potentes e decoloniais. A produção a qual esses autores estão relacionados é o que os une e que possibilita a diversidade de saberes a que se dedica essa intervenção.

VOZES PERIFÉRICAS com Academia Internacional de Poetas Pretas

VOZES PERIFÉRICAS com Academia Internacional de Poetas Pretas
A Academia Internacional de Poetas Pretas vem trazer suas poéticas da literatura, dança e hip-hop para o projeto Vozes Periféricas que é um circuito de debates literários que demonstram a variedade da produção literária nas periferias. Nestes encontros serão realizadas conversas com escritores da academia, poetas, romancistas e cronistas que trazem em seus textos as perspectivas e abordagens de narrativas decoloniais. O evento consiste num bate-papo com diferentes autores/autoras periféricos convidados a cada encontro. A cada encontro é tratado um tema e seguido de uma intervenção artística (dança, música, performance, declamação de poesia, etc). Classificação indicativa: 12 anos. Duração: 90 min.
Formato da apresentação: Ao Vivo
Página/perfil onde será feita: Facebook transmitido pelo perfil @juliana.sete
Dia 19 de novembro às 18h30 - Facebook da Biblioteca Milton Santos
Dia 20 de novembro às 18h30 - Facebook da Biblioteca José Paulo Paes

Clique aqui para ver a programação online Biblioteca Viva completa.

PROGRAMAÇÃO CULTURAL PRESENCIAL/ITINERANTE

Veja aqui informações sobre o funcionamento das bibliotecas

INTERVENÇÃO ARTÍSTICA

Palavras andarilhas

Palavras andarilhas
O casulo viajante
Dois viajantes, um bandolim encantado e um mamulengo ciclista cantador de prosa e poesia. Este é o cenário em que as palavras brincam e saltitam nas cantigas, trava-línguas, parlendas e desbravadoras adivinhas. Um singelo cortejo que passeia pela cultura popular e da infância e aguça o sabor da memória afetiva.Classificação indicativa: 2 anos. Duração: 60 min. 
Dia 19 de novembro às 15h - Biblioteca Brito Broca

MÚSICA

Adoniran encontra Elis nas Bibliotecas

Adoniran encontra Elis nas Bibliotecas
Com Lilian de Lima e Rodrigo Mercadante
Classificação indicativa: 10 anos. Duração: 40 min. 
O Encontro de Adoniran Barbosa e Elis Regina na Vila Itororó, que aconteceu na ocasião da abertura do Centro Cultural, celebrou uma nova etapa da história da cidade. O espaço foi povoado com arte e um portal do sonho e da imaginação abriu-se para a população.
Agora é a vez de levarmos essa junção desses grandes artistas para as Bibliotecas municipais e assim semear um futuro que dá brechas a uma convivência mais acolhedora nessa megalópole.
Entre canções consagradas, Adoniran e Elis vão contando um pouquinho da história de São Paulo e fazem desse encontro uma deliciosa atração para toda família. Classificação indicativa: 10 anos. Duração: 40 min.
Dia 19 de novembro às 13h - Biblioteca Paulo Setúbal 
Dia 24 de novembro às 13h - Biblioteca Professor Arnaldo Magalhães Giácomo

TEATRO

Contando África em contos

Contando África em contos
Cia Colhendo Contos e Diáspora Negra
A Cia. Colhendo Contos e Diáspora Negra, traz à cena a peça em contação “Contando África em Contos”. Um conjunto de narrativas carinhosamente escolhidas e colhidas em Etiópia - “Os Reis de Gondar”, Gana - “Os Sete Novelos” e Angola - “Os Comedores de Palavras”. Contos que abordam relações cotidianas como amizade, família, dor, morte, amor, respeito e cooperação. Através da ludicidade, cantos nativos em dialetos e idiomas, respeitosamente nos investimos de “griôs” para compartilhar essas histórias.
Com Didi Carvalho, Jefferson Brito e Rita Teles. Classificação indicativa: Livre. Duração: 45 min.
Dia 19 de novembro às 14h - Biblioteca Hans Christian Andersen 

PRIMEIRA INFÂNCIA

Tapete das lobas

Tapete das lobas
Coletiva lobas
“Sala bim bim bim, abra essa mala de Loba pra mim” ! De maneira lúdica, a Coletiva Lobas abre sua mala e estende seu Tapete Sensorial composto de diversos tipos de tecido, para que bebês e pequeninos o experimentem livremente. Enquanto isso, acontece sonorização com instrumentos musicais, cantigas populares e mediação de leitura brincante. Os participantes, então, são convidados para compor juntos uma história coletiva, baseada no significado que dão para cada material do tapete. Classificação indicativa: Livre. Duração: 60 min.
Dia 23 de novembro às 14h - Biblioteca Álvares de Azevedo
Dia 25 de novembro às 14h - Biblioteca Ricardo Ramos
Dia 26 de novembro às 14h - Biblioteca Milton Santos
Dia 30 de novembro às 14h - Biblioteca Infantojuvenil Monteiro Lobato

POVOS ORIGINÁRIOS

No passo do enverseio 

No passo do enverseio
Cia. Mangará
No Passo do Enverseio é uma intervenção literária, baseada no universo da floresta amazônica e da cultura dos seringais no Norte do país. De modo festivo, cantando e tocando, os artistas saem à deriva pelo espaço e através do instrumento musical, legítimo do seringal, chamado Cavalo Instrumental (também conhecido com Espanta Cão) o público é convidado a escolher poemas para serem recitados, performados o contados, isso ao som do Baque do Acre, ritmo que surgiu da mistura das culturas Nordestinas e dos índios do Norte e que eram tocados nos bailes dos seringais.
O repertório musical passeia pelos ritmos e canções populares do norte, como o baque de samba, marcha, valsinhas, indígenas, entre outros.
Outros instrumentos também vão sendo apresentados, o agogô de ouriço de castanha, o tamborim da floresta, colheres e outros mais. Classificação indicativa: 5 anos. Duração: 50 min. 
Dia 19 de novembro às 14h - Biblioteca Ricardo Ramos

MÊS DA CONSCIÊNCIA NEGRA 

INTERVENÇÃO ARTÍSTICA

Cadernos de Carolina

Cadernos de Carolina
Feito de Fibra convida Flor de Cosme
Cadernos de Carolina: “Feito de Fibra” convida “Flor de Cosme”
Ao som de músicas do disco "Quarto de Despejo" de Carolina Maria de Jesus, serão distribuídos cadernos artesanais, objetos nos quais a autora escrevia seus diários que deram origem ao livro de mesmo nome, tornando Carolina uma escritora mundialmente conhecida, e a autora brasileira mais traduzida. Classificação indicativa: 7 anos, Duração: 90 min. 
Dia 19 de novembro às 15h - Biblioteca Vinicius de Moraes
Dia 20 de novembro às 11h - Biblioteca Vicente de Carvalho
Dia 20 de novembro às 15h - Biblioteca Vicente Paulo Guimarães

CONTAÇÃO DE HISTÓRIAS

Pulu, o pretinho que pulava longe

Pulu, o pretinho que pulava longe
Coletivo Fagner Saraiva
Pulu nasceu na Vila de capimbéba, do lado de capim bobó, pertinho de capim melado, no estado de capim grossense. Tinha uma mania de pular. A cada pulo uma nova aventura. Tinha paixão pelos seus cabelos e os deixava bem lá no alto, porque assim ficava pertinho do céu.
Pulu era questionado todo dia e não entendia, porque os adultos não o compreendiam. Eis que aqui iniciamos uma jornada em busca da calmaria. Pulu desvendará os mistérios dos adultos e as nuances de sua beleza. uma história interativa, com música e poesia poética para discutir identidade com todas as idades. Classificação indicativa: Livre. Duração: 45 min.
Dia 23 de novembro às 11h - Biblioteca Paulo Duarte
Dia 23 de novembro às 15h - Biblioteca Prefeito Prestes Maia
Dia 24 de novembro às 11h - Biblioteca Clarice Lispector
Dia 24 de novembro às 15h - Biblioteca Mário Schenberg
Dia 25 de novembro às 11h - Biblioteca Roberto Santos
Dia 25 de novembro às 15h - Biblioteca Viriato Corrêa

CIRCO

Olha a mensagemmmm

Olha a mensagemmmm
Cia Trupe Liuds
A Trupe Liuds apresenta uma nova proposta para palhaçaria urbana em plena Pandemia. Dando asas à nossas histórias propomos compilar nossos trabalhos e levá-los em uma jornada itinerante onde palhaços carteiros entregam muitas risadas em forma de "encomendas". De casa em casa os palhaços abordam moradores e transeuntes evidenciando a necessidade da ludicidade em nosso cotidiano. "Viva o Sol, Viva a Lua olha o palhaço no meio da rua". Classificação indicativa: Livre. Duração: 50 min. 
Dia 19 de novembro às 11h - Biblioteca Aureliano Leite
Dia 23 de novembro às 14h - Biblioteca Jamil Almansur Haddad
Dia 24 de novembro às 14h - Biblioteca Jovina Rocha Álvares Pessoa
Dia 25 de novembro às 14h - Biblioteca Rubens Borba Alves de Moraes

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