12 de março, dia do bibliotecário
O(a) profissional bibliotecário(a) administra, organiza, promove e dissemina uma grande variedade de recursos informacionais para atender as necessidade de seus usuários, apoiando o aprendizado independente e encorajando o gosto pela leitura. Tem um amplo mercado de trabalho, atuando desde as mais tradicionais bibliotecas até as mais inovadoras formas de biblioteca, aplicando tecnologias de ponta no uso da informação.
O dia 12 de março foi escolhido para ser seu dia, por ser aniversário de Manuel Bastos Tigre, considerado o primeiro bibliotecário concursado no país. Manuel viveu 75 anos e faleceu em agosto de 1957.
O livro refaz a história da biblioteca mais importante da Antiguidade. Pequenas narrativas traçam a trajetória de homens e mulheres que contribuíram para o crescimento da ciência e cultura ocidentais ao participarem da construção de seu acervo. Entre eles estão Ptolomeu, Cleópatra, Arquimedes e Hipácia. Apresenta, também, episódios importantes da história de Alexandria.
A Longa Viagem da Biblioteca dos Reis - Lilia Moritz Schwarcz
Em poucas horas, um terremoto devastador, seguido de incêndio e maremoto, destruiria a capital do Império, e junto com ela, sua célebre Real Biblioteca, fruto dos livros reunidos pelos monarcas portugueses por séculos. A antropóloga Lilia Schwarcz acompanha a reconstrução do acervo nas mãos do marquês de Pombal, os tempos incertos de d. Maria I, o angustiante momento da fuga da família real que atravessava o Atlântico pela primeira vez,e as vicissitudes de sua nova vida nos trópicos, até chegar ao processo de independência brasileiro, quando se pagou, e muito, pela Real Biblioteca.
A Biblioteca desaparecida - Histórias da biblioteca de Alexandria - Luciano Canfora
Ptolomeu Filadelfo quer reunir todos os livros do mundo; o califa Omar pretende queimá-los todos, salvo o Corão. Entre esses dois sonhos, nasceu e foi destruída a monumental biblioteca de Alexandria, cidade que por mais de mil anos serviu de capital cultural do Ocidente. Para narrar a história, Luciano Canfora retoma uma antiga técnica dos bibliotecários de Ptolomeu: a montagem e a reescritura das fontes, fundidas numa prosa aparentemente romanceada, mas na realidade baseada, quase frase por frase, em textos antigos.
A Biblioteca à noite - Alberto Manguel
Depois de viver em vários países, Manguel encontra numa aldeia francesa o lugar perfeito para reunir seus livros: um galpão medieval em ruínas anexo à casa paroquial, que adquire e reforma, e onde vive há alguns anos. Aos poucos, a biblioteca toma forma a partir de pedras soltas, caixotes abertos, pilhas de livros, reminiscências e idiossincrasias de seu dono. O dom narrativo de Manguel faz de cada questão prática - qual a forma ideal de um acervo, em que ordem dispor os livros, que obras manter e que obras descartar, o ensejo para passeios eruditos por bibliotecas antigas e modernas, de papel ou de bits, povoadas pelos tipos mais desvairados e cativantes.
Livros e bibliotecas no Brasil colonial - Rubens Borba de Moraes
Decorridos mais de 25 anos da publicação desta obra, os estudos sobre história do livro e da leitura conquistaram espaço na academia. E hoje a bibliografia sobre o tema ganhou novas e excelentes contribuições, muitas delas aprofundando o estudo de pontos aqui abordados ou lembrados como merecedores de pesquisas. Em algumas universidades a história do livro, da leitura e das bibliotecas constitui a prioridade de grupos de pesquisa. Além de um congresso nacional voltado para essa temática, ocorrem com frequência seminários e encontros. Essa realidade, que inexistia na época da publicação de Livros e bibliotecas no Brasil colonial, ressalta a importância desta segunda edição do trabalho pioneiro de Rubens Borba de Moraes, que estava há muito esgotado.
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